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Mostrando postagens de setembro, 2015

Urticária

No dia 1º de Março é comemorado o Dia Mundial da Urticária.    Aproveitando a data, vamos aprender um pouco mais sobre esta doença. A urticária é caracterizada pelo aparecimento de urticas, que são lesões vermelhas e inchadas, de formatos e tamanhos variados, que coçam bastante, podendo também queimar ou até doer. As urticas duram de minutos a horas, desaparecendo em no máximo 24 horas, sem deixar marcas ou cicatrizes.  Cerca de 50% dos casos de urticária são acompanhados de angioedema, que são inchaços maiores, localizados e mais profundos que ocorrem principalmente nos lábios, pálpebras, pés, mãos e genitais.  Classificação da urticária A urticária pode ser classificada pela duração dos sintomas em:  Urticária aguda – crises duram menos de 6 semanas;  Urticária crônica – crises duram mais de 6 semanas e ocorrem na maioria dos dias ou todos os dias , muitas vezes duram anos.  Urticária Aguda Ocorre o aparecimento de urticas (lesões altas e avermelhadas) de ta

Corticosteróides tópicos: esclarecendo dúvidas

O que são corticosteróides tópicos?   Glucocorticóides, corticosteróides ou os corticóides são uma classe de hormônios produzidas pelas glândulas supra-renais, sendo o cortisol o mais importante. Estas substâncias são essenciais para a vida, regulando diversos sistemas, cardiovascular, metabólico, imunológico e homeostático. Estes medicamentos têm potentes propriedades anti-inflamatórias e por esta razão, são amplamente utilizados no tratamento de várias doenças que afetam a pele. Quando usados na forma de cremes,pomadas e loções, são chamados de corticosteróides tópicos cutâneos.  Por que são temidos?  Os esteróides em geral, são eficazes e seguros quando utilizados de acordo com as instruções médicas. Como qualquer medicação, podem conduzir a efeitos secundários inerentes substância em si. De uma maneira geral, cremes e pomadas não são considerados remédios, sendo pouco valorizados pelos pacientes. A venda nas farmácias não exige receita médica, podendo gerar mau uso e aumen

Mudanças do tempo e Alergia

É comum que as pessoas que têm doenças alérgicas respiratórias associem o aparecimento de crises nos períodos de mudanças do tempo. Algumas referem até que os sintomas antecedem em horas a mudança climática. Crianças e idosos são particularmente vulneráveis às estas alterações.  Este fator pode ser tão importante nas crises a tal ponto que o doente identifica apenas neles a causa de sua doença. Algumas pessoas chegam a afirmar que são “ alérgicas à mudança do tempo ”, o que não é verdadeiro.  Na realidade, a base é a tendência genética (hereditária) para alergia, gerando um aparelho respiratório inflamado que reagirá com mais facilidade ao ser provocado pela mudança súbita climática. Ou seja, este é apenas um fator agravador da doença, mas não a causa.  Não há uma “alergia ao tempo”, mas sim uma mucosa nasal e/ou brônquica inflamada e que reagirá à irritação causada pela variação climática.  Mudanças bruscas de tempo podem piorar a asma e a rinite, por algumas razões:  - O

O que é Alergia

Alergia é um estado de sensibilidade exagerada que faz com que algumas pessoas reajam de maneira anormal para fatores que são inofensivos para a maioria das pessoas  Alergia não é uma doença nova, pelo contrário, trata-se de uma doença antiqüíssima que sempre afligiu a humanidade. Hipócrates, conhecido como o pai da medicina, viveu no século de ouro, de Péricles, 400 A.C. e descreveu a asma como uma dificuldade respiratória. Lucrécio, no 1º século antes de Cristo, no seu magistral “Rerum Natusa”, escreveu: “O que é alimento para uns, pode ser para outros, um veneno violento”. Entretanto, somente no começo do século passado (1906) a palavra “Alergia” foi cunhada por Clemens Von Pirquet, um pesquisador austríaco.  ALERGIA : allos (significa outro, diferente) e ergon (significa reação)  Ou seja, uma reação diferente, ou uma maneira diferente de reagir. Se alguém tem alergia, significa que a rede de defesa do seu organismo está alterada e passou a reagir de forma inadequada a

Alergia a luvas

A alergia às luvas pode se manifestar de três formas: 1) Dermatite de contato irritativa : resulta da ação direta da borracha sobre a pele, que se torna ressecada e irritada. Pode ser amplificada pelo uso de sabões, umidade e pelo talco das luvas.  2) Dermatite de contato por mecanismo alérgico (imunológico) gerando eczema no local de contato com as luvas. 3) Reação alérgica de sensibilidade às proteínas do látex, podendo ocorrer pelo contato com a pele ou pela inalação de partículas de proteína transportadas no ar pelo pó das luvas. Neste caso pode gerar sintomas variados e imediatos: na pele, respiratórios, oculares, ou mesmo um quadro anafilático.  Existem muitos produtos que contém látex, além das luvas. Além disso, são descritas reações cruzadas com alimentos, principalmente frutas. Ou seja, cerca de 50% dos pacientes alérgicos ao produto, também o são a pelo menos uma fruta, como por exemplo: banana, kiwi, abacate, maracujá, manga, abacaxi ou mamão, já que o látex