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Mostrando postagens de dezembro, 2007
A Equipe da Clínica de Alergia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro deseja a todos muita paz, saúde e um Feliz Ano Novo!

Focinhos molhados

A criança começa a espirrar com certa freqüência. E lá vem a pergunta: "Tem animal em casa?" Esta cena, a partir daí, pode ter várias seqüências. Entre elas, aquela que já nos costumamos: "Vocês vão ter que se desfazer do animal".Alto lá! Por quê? Há vários motivos para uma rinite alérgica mas, de modo geral, o suspeito número um é o animal de pêlo. É verdade que muitas pessoas têm alergia dos pêlos do cão, mas também é verdade que muitos, depois de se desfazerem do animal, permaneceram com o quadro alérgico e espirros. Entre estes casos, não posso deixar de comentar o caso da Lara, filha da Patricia Oliveira, do Rio de Janeiro. Desde que nasceu (há quase 6 anos), Lara divide a casa com Nina e Monah. A primeira, uma vira-latas resgatada de um buraco com sua cria junto ao Canecão. A outra, Monah, uma poodle. Este ano, Lara apresentou um quadro alérgico.Como é normal, o alergista pediu exames e o resultado foi: menos de 0,35, ou seja, indetectável ao teste de epitélio

A prova que faltava

Artigo da semana: publicado na Revista Veja 12-12-2007 Pela primeira vez, imagens mostram os danos causados aos pulmões dos fumantes passivos Os não-fumantes ganharam mais um argumento para pressionar os tabagistas a apagar o cigarro. Pela primeira vez, cientistas conseguiram imagens de pulmões que demonstram como a fumaça alheia causa danos aos fumantes passivos. Graças a um tipo especial de ressonância magnética, pesquisadores do departamento de radiologia do Children’s Hospital of Philadelphia descobriram que quase um terço dos não-fumantes que convivem com as baforadas dos outros por mais de dez anos desenvolve alterações pulmonares. "Identificamos nesses pacientes sinais moderados de enfisema", disse a VEJA o físico Chengbo Wang, coordenador do estudo, apresentado durante o encontro anual da Radiological Society of North America. O enfisema atinge 5 milhões de pessoas no Brasil e é a quinta causa de morte no país. Essa doença crônica é caracterizada pela perda de elasti

Asma no trabalho - quem responde é o especialista

1. O que é asma no trabalho? A asma é uma doença que se manifesta por crises que dificultam a respiração. A maioria das pessoas tem asma independente do ambiente onde estejam. No entanto, existem casos em que os sintomas da asma estão relacionados com o ambiente de trabalho e com a inalação de substâncias (fumaças, gases, pó, etc). Um trabalhador saudável pode ter sintomas pela 1ª vez ou reiniciar uma asma que teve na infância. Em outros, pode piorar a asma que já possuía. A asma relacionada a fatores presentes no ambiente de trabalho é também conhecida como “asma ocupacional” ou ainda como “asma profissional”. Existem outras doenças que podem cursar com piora no trabalho como a rinite, a conjuntivite e a dermatite de contato, que serão abordadas em outro tópico. 2. A Asma profissional é rara? Infelizmente, o número de casos cresceu nas últimas décadas e hoje se calcula que cerca de 5% a 10% dos casos de asma em adultos seja de origem ocupacional. Esta porcentagem varia de acordo com

Esporte e Asma

Quem disse que pessoas asmáticas não podem praticar esportes? - É, mas durante anos se acreditou nisso e muitas crianças ficaram privadas de uma vida normal. Adultos que tiveram asma na infância lembram ainda hoje de muitas proibições, como: - criança com asma não pode tomar gelado! - Não pode andar descalço ou ficar sem camisa! - Não pode correr! A origem do preconceito com as atividades físicas para asmáticos reside num fato verdadeiro: algumas pessoas portadoras de asma podem ter crises ao realizar alguns tipos de esforços ou de atividades esportivas. Por isso, para falar das atividades esportivas e asma, abordaremos 3 tópicos importantes: 1. A asma induzida pelo exercício 2. O esporte e o asmático 3. A natação Asma induzida pelo exercício (AIE) Chama-se de asma induzida pelo exercício (AIE) ao aparecimento súbito de sintomas de asma durante ou logo após um exercício físico vigoroso. Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em crianças. Os sintomas resultam do aumento de res