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Alergia à cannabis


As reações alérgicas à cannabis foram descritas pela primeira vez há cerca de 50 anos e, embora a cannabis seja usada há milênios, os primeiros casos documentados de alergia são relativamente recentes, refletindo o aumento do uso medicinal e recreativo da planta. 

Os sintomas relatados por quem apresentou reação alérgica à cannabis são rinite, conjuntivite, asma, reações cutâneas devido ao contato industrial e anafilaxia à semente de cânhamo, que contêm níveis elevados de proteínas e quantidades consideráveis ​​de fibras, vitaminas, ômega-3 e minerais. “Essas reações podem ocorrer devido à ingestão, inalação ou contato com a pele. Além disso, a cannabis pode provocar alergias ocupacionais em ambientes de trabalho onde a planta é manuseada”, alerta Dra. Adriana

A especialista explica que as proteínas da cannabis são identificadas como alérgenos de alto peso molecular, contribuindo para reações alérgicas do tipo I. “Também foram relatados casos de dermatite de contato por reações do tipo IV. Alérgenos específicos da cannabis foram sequenciados, sendo quatro deles reconhecidos pelo Subcomitê de Nomenclatura de Alérgenos da OMS/IUIS: Can s 2, Can s 3, Can s 4 e Can s 5”, detalha a palestrante do 51º Congresso. 

Impacto no Tratamento de Doenças Crônicas: A presença de alergia à cannabis pode complicar o tratamento de doenças crônicas que dependem desse medicamento. O diagnóstico de alergia é limitado por questões metodológicas, e uma vez que os sintomas são associados ao contato com a cannabis, é recomendado que o paciente evite a exposição. 

“É possível que pacientes que utilizam cannabis medicinal desenvolvam alergia ao longo do tempo, mesmo após uso prolongado sem problemas prévios. A sensibilização pode ocorrer devido à exposição cruzada com outras substâncias, como pólens de outros vegetais e componentes como porfilinas e LTPs homólogas”, explica Dra. Adriana Rodrigues. 

FONTE: leia na íntegra:  NIDDE


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