Pular para o conteúdo principal

Alergia alimentar e as festas de final de ano



No final do ano, podem aumentar os casos de alergia a alimentos, em especial aos mariscos, nozes e frutas, devido ao costume de realizar festas e reuniões com a família e amigos. O aumento do consumo de alimentos não habituais, nozes, crustáceos, como camarões, lagostins, etc. e alguns tipos de frutas, pode promover o aumento dos casos de alergia alimentar.

Os sintomas de alergias alimentares
A ingestão de nozes e frutos do mar é uma das principais causas de alergias alimentares em adultos e crianças. Na verdade, se manifesta em crianças com mais frequência após alergia ao ovo e leite.

Os sintomas mais frequentes da alergia alimentar incluem:
-  Coceira (prurido), ou seja, comichão no momento da ingestão de alimentos; 
- Edema (inchaço) da língua ou lábios, 
- Urticária, 
Casos mais raros podem ser graves e se acompanhar de anafilaxia, podendo chegar ao choque anafilático e até morte.

Relação entre alergia aos ácaros e frutos do mar
Uma das principais causas de alergia respiratória é a alergia aos ácaros. A litertura médica relata uma percentagem destes pacientes que também desenvolvem alergia a crustáceos (mariscos).  Isso ocorre por uma reatividade cruzada entre ácaros e crustáceos que resulta no aparecimento da alergia. 

Relação entre alergia aos pólens e nozes
A alergia ao pólen pode também levar à alergia a nozes, pela mesma razão como no caso anterior, a reatividade cruzada entre pólens e nozes.

Relaçao entre alergia ao látex e frutas
O látex é originário de uma árvore e algumas pessoas alérgicas ao látex podem apresentar também sensibilidade à algumas frutas e alimentos de origem vegetal. Mais de 20 alimentos já foram relatados como causadores dessa reação. Entre eles destacam-se: castanha portuguesa, banana, abacate, kiwi, mamão papaia, manga, maracujá, pêssego, abacaxi, figo, melão, damasco, ameixa, uva, lichia, acerola, tomate, batata, mandioca, espinafre e trigo sarraceno

Antes de elaborar o cardápio de uma festa, é recomendável que verifique se algum convidado tem alergia alimentar, para que se possa orientar os cuidados mais eficazes em cada pessoa, seja uma criança ou adulto.
  Fonte:  adaptado de  SLAAI


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alergias e reações na pele causadas por plantas

A natureza nos presenteia diariamente com plantas e flores proporcionando uma festa não apenas para os olhos mas para todos os sentidos. A sua utilidade prática é indiscutível e múltipla, seja purificando o ar, seja servindo como alimento ou como base para construção de habitações, na manufatura de mobiliário, utensílios, cosméticos, medicamentos, entre tantas outras aplicações. Se apenas tivessem o papel de embelezar, já seriam fundamentais, aliviando a dureza do cotidiano e transmitindo paz numa convivência harmoniosa de longa data com o ser humano. Mas, em algumas situações, a pele pode desenvolver reações quando entra em contato com plantas e daí pode coçar, se tornar vermelha, apresentar uma erupção cutânea e até inflamar. Estas reações surgem pelo contato com a pele, algumas puramente por irritação direta e outras, por mecanismo alérgico. Até mesmo árvores podem produzir um eczema de contato alérgico, sendo o exemplo mais conhecido a Aroeira, uma árvore de madei

Pitiríase rósea

É uma doença conhecida desde 1860, quando foi descrita por Camille M. Gibert, sendo conhecida também como Pitiríase rósea de Gibert. Não se conhece exatamente a causa, mas parece que a hipótese mais viável é que seja ocasionada por vírus, como por exemplo, o vírus do herpes. Mas, é possível que dependa de uma tendência genética do indivíduo, o que seria um facilitador do aparecimento da doença. Questiona-se também outros mecanismos, envolvendo alguns tipos de medicamentos, autoimune, associação com outras doenças, etc. Fatores psicológicos ou estresse podem facilitar o aparecimento da doença, assim como alterações da imunidade e gravidez. Não é contagiosa. É mais comum em adultos, acometendo mulheres e homens, sendo rara em crianças pequenas e em idosos, ocorrendo preferencialmente na primavera e no outono. O maior problema é que sua evolução pode ser prolongada e durar de semanas a meses, assustando o doente. Em alguns casos pode recidivar, mas não é comum que aconteça Quadro c

Disidrose (eczema disidrótico)

A disidrose é um eczema localizado em mãos e pés, ocorrendo em surtos alternados a períodos sem sintomas. A palavra disidrose (dis=defeito e hidrose=produção de água ou suor) foi usada pela primeira vez em 1873, porque na época acreditava-se que a doença era causada por distúrbios sudoríparos. Já em 1876, alguns estudos atribuíram a doença a fatores nervosos e modificaram o nome para Phompholix. Atualmente a disidrose é considerada uma reação eczematizada. Assume características peculiares por atingir mãos e pés, onde a pele tem características especiais, sendo mais espessada. O líquido presente nas lesões resulta de processo inflamatório. A alteração do suor, embora não seja fator causal, é um importante agravante das lesões. Verifica-se também que outros fatores, como alterações climáticas e estresse emocional constituem significativos fenômenos desencadeantes. Por isso, alguns autores preferem utilizar o termo Eczema Disidrótico. Como se manifesta: Na disidrose, surge primeiro o