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Natação e asma



A asma é uma doença de origem genética e que se caracteriza por inflamação nos brônquios, tornando as vias respiratórias sensíveis e ocasionando crises de falta de ar, chiados, cansaço e tosse.  E, como as crises assustam, a tendência é que os pais (e os próprios asmáticos) e evitem atividades físicas.

Mas, esta não é a atitude certa: a asma não impede uma vida normal, desde que se mantenha a doença controlada.

A natação fortalece a musculatura respiratória, é uma atividade aeróbica e trabalha basicamente com a coordenação respiratória. Auxilia também na
socialização da pessoa, pois propicia vida ao ar livre e estimula o companheirismo, o trabalho em equipe e a formação de novas amizades. 

Trata-se de um esporte que pode ser praticado por adultos e crianças asmáticos. Contudo, algumas situações podem interferir na prática da atividade, como por exemplo, alguns tipos de deformidade torácica, respiração bucal ou ainda se a pessoa não está com os sintomas controlados.
Por isso, algumas pessoas necessitarão de acompanhamento especializado e realizar fisioterapia respiratória, para depois iniciar a natação. 

Algumas crianças têm rinite e/ou alergia ocular e podem piorar ao contato com o cloro. Outras simplesmente não gostam de nadar. Cada um deve procurar o esporte com o qual se identifica e que lhe dá mais prazer. Vale tudo: futebol dança, vôlei, capoeira, etc.

Muitos atletas de elite são asmáticos. A asma não impede o esporte, mas é fundamental educar sobre a doença para que a pessoa mantenha seu tratamento de forma adequada. Nadadores famosos como Gustavo Borges, Xuxa e Mark Spitz já declararam ter asma. Aurélio Miguel, judoca e medalhista olímpico é asmático. 

Existe uma modalidade de asma que é chamada de “asma por exercício” e que necessita enfoque especial. Não impede a prática esportiva, mas deve ser orientada pelo médico especialista.

Natação não é um tratamento, assim como outras atividades esportivas.
É um mito pensar que apenas a natação cura a asma.
 

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