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26% das crianças entre seis e sete anos sofrem com asma em Vitória

Dificuldades para respirar, chiado, tosse, aperto no peito. Esses são alguns sintomas corriqueiros de quem possui a asma. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, existem cerca de 300 milhões de pessoas com asma, sendo que a cada dez pessoas nascidas no ocidente uma possui asma.

Uma pesquisa realizada em Vitória, feita com crianças e adolescentes, mostra que 26% das crianças entre seis e sete anos apresentam sintomas da doença. Já entre os adolescentes de 13 e 14 anos a porcentagem é de 20 %. Segundo a presidente da Sociedade de Alergia do Espírito Santo, Faradiba Sarquis Serpa, os dados constatados em Vitória são semelhantes aos das outras cidades do país.

Outro dado constatado pela pesquisa é que no Estado 90% dos casos de asmas vêm associadas à rinite alérgica. "A pesquisa mostrou que a rinite alérgica é muito frequente em quem já possui asma", disse a médica.

A asma é uma doença de base genética e está associada a um histórico familiar. Ela pode estar associada a fatores ambientais, como ácaros e fungos e a poluentes, como o cigarro. "A mudança de estação é outro fator acarreta crises de asma, a chegada do outono, o inverno propiciam a mudança de ambiente das pessoas que buscam ficar em lugares mais fechados", disse a doutora.

O tratamento para a doença pode ser feito de diversas maneiras: com medicamentos preventivos, medicamentos para crises e cuidados ambientais. Segundo a doutora a melhor forma de evitar crises é fazendo o tratamento preventivo com medicamentos antiinflamatórios. "O grande problema da população é que elas só buscam o tratamento quando a crise asmática chega, o ideal é que o tratamento seja continuo", afirmou a especialista.

Os efeitos do "pó preto" na Grande Vitória

O material sedimentado que compõe o pó preto que circula na Grande Vitória ainda está sendo estudado por pesquisadores da UFES, entretanto os problemas causados por ele ainda incomodam os moradores que tem que lidar com os problemas por ele acarretados.

Segundo a Dra Faradiba Sarquis Serpa, o pó preto existente no ar da Grande Vitória pode piorar a crise alérgica. Segundo ela, as partículas do pó são grandes e por isso não atingem a asma. O que acontece é o agravamento da rinite, que conseqüentemente acaba proporcionando uma piora da asma e a crise asmática.

A doutora deixa claro os cuidados que devem existir para evitarmos a asma. Segundo ela uma vida saudável é o ideal. "Deve-se evitar ficar em lugares fechados", afirmou ela. Ela ainda fala que não existe cura para a asma e que a prevenção é a melhor saída. "O SUS dispõe de medicamentos para a doença, todos os que precisam se cuidar podem procurar o Sistema Único de Saúde para se tratar", disse ela.

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