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Mostrando postagens de setembro, 2011

Centenário da Imunoterapia

Tudo começou em 1911 quando dois cientistas ingleses Leonard Noon e John Freeman criaram a primeira vacina para tratar a rinite alérgica utilizando extrato de polens. Desde então, inúmeros estudos científicos foram realizados, solidificando o uso da imunoterapia nesses 100 anos de existência. A imunoterapia (vacina para alergia) é um método de tratamento que tem como ação a modulação do sistema imunológico, diminuindo desta forma os sintomas das doenças alérgicas. Está indicada no tratamento da Asma, Rinite, Rinoconjuntivite, Alergia a picadas de insetos, entre outras patologias alérgicas. Consiste na administração do alérgeno em doses crescentes com objetivo de modificar a resposta imune e assim controlar os sintomas alérgicos. Este tratamento é parte da estratégia terapêutica, incluindo o uso de remédios e as medidas de controle ambiental. Está indicado quando a etiologia alérgica é demonstrada. Deve ser administrado utilizando material padronizado e orientado por médico espe

Aparelho para ajudar os alérgicos a alimentos

Uma grande dificuldade nas alergias alimentares é a ingestão acidental do alimento. A pessoa pode não ter sido informada da presença do ingrediente e sofrer uma reação alérgica ao ingerir um alimento aparentemente inócuo. Ou seja, pode ser um desafio identificar qual alimento pode comer e se não há risco de ter uma reação alérgica.  Pensando nisso, o estudante de design Erik Borg, em parceria com a Philips, criou o Detector de Alimentos Alérgenos .  Este aparelhinho funcionaria como um nariz digital, "cheirando" a comida e notificando o usuário sobre a presença de alimentos que podem causar alergia por meio de uma luz vermelha ou uma luz verde. O detector seria capaz de identificar os oito principais tipos de alimentos responsáveis por 90% das reações alérgicas como ovos, leite, nozes, peixe, marisco, amendoim e soja.  Mas... Infelizmente, o aparelho ainda é um protótipo e está em fase de testes. Quem sabe em um futuro próximo ele possa ajudar pessoas alérg

Queimadas e sua influência em asmáticos

Queimadas são uma realidade em grande parte do território brasileiro, em especial nas áreas de cultivo e pastagem ou mesmo nas cidades onde ainda predomina este hábito. Mas infelizmente, esta atividade é capaz de provocar reflexos nocivos aos alérgicos, seja pela intensa ação irritante exercida pela fumaça como pelas elevadas concentrações de poluentes atmosféricos e de gases nocivos à saúde humana. Uma pesquisa foi realizada em Mato Grosso, em Cuiabá e Alta Floresta, na época das queimadas. O local foi escolhido porque nessa região as concentrações das fumaças provenientes dos incêndios florestais podem ser tão elevadas a ponto de alterar a visibilidade e fechar os aeroportos da região. Durante o estudo, foram avaliados 16.913 prontuários do Hospital e pronto socorro municipal de Cuiabá (HPSMC) que dá assistência à cidade e às regiões circunvizinhas, relacionando o numero de atendimentos (ambulatoriais e internações) das crianças menores de cinco anos com asma durante os meses

Gravidez - asma tratada, bebê saudável

Tratar ou não tratar a asma na gestação?  Eis a questão! A bem da verdade, não há uma questão e sim uma certeza: a asma pode - e deve - ser tratada na gestação, com total segurança para a mãe e para seu bebê. É fato que grávidas com asma podem ter maior risco de complicações perinatais, mas trata-se de um risco que pode ser modificado. A gravidez torna-se mais segura se a asma é bem gerida, como mostra um estudo científico recentemente publicado. O melhor controle da asma resultará em melhores resultados para as mães e seus bebês. Os investigadores publicaram seus resultados numa revista médica de ginecologia e obstetrícia (International Journal of Obstetrics and Gynaecology): foi realizada uma revisão sistemática de pesquisas realizadas entre 1975 (quando foram introduzidas esteróides inalados) até o ano de 2009, englobando cerca de 1 milhão de mulheres. A asma é uma doença comum na população mas ainda pouco conhecida pelos pacientes, sendo ainda conhecida por codinomes como bro

Asma - educando com criatividade

RespiraRio é o nome do projeto desenvolvido na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, que conta hoje com cerca de 30 polos de atendimento especializado em Asma na rede pública municipal. O Hospital Salles Netto, localizado no bairro Rio Comprido é um destes pólos, voltado ao tratamento da asma infantil e conta com uma equipe de médicos e profissionais de saúde dedicados e integrados no trabalho. Um exemplo é o Claudio Gomes, que faz parte da equipe de apoio do hospital e que atua de maneira ativa no trabalho. Ele construiu maquetes com objetivo de prestar sua contribuição na orientação das crianças e de suas famílias. Vejam como é uma destas maquetes: Segue a sua entrevista para o Blog da Alergia. Como surgiu a idéia de fazer as maquetes para o Polo de Asma? Claudio: Eu trabalho no Hospital Salles Netto há 30 anos e admiro o trabalho de apoio às crianças asmáticas que fazem parte do Polo de Asma. Eu via as médicas orientando sobre a importância de ter uma casa saudável. Me