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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Alergia a analgésicos e anti-inflamatórios

No carnaval cearense foi anunciada a realização de uma festa intitulada "Ressaca de Carnaval" que prometia ampla distribuição de um conhecido remédio anti ressaca como brinde. Este gesto merece repúdio, por atentar contra as determinações da Anvisa, além de promover a automedicação. Medicamento é coisa séria. Essa brincadeira de mau gosto fere a Lei número 5.991, de 17 de dezembro de 1973, artigo 6º, que determina que a dispensação de medicamentos é privativa de farmácia, drogaria, posto de medicamento e unidade volante e dispensário de medicamentos.  Cerca de 12% da população tem alergia a algum tipo de medicamento, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia ( Asbai ) e analgésicos e anti-inflamatórios, respondem por 40% dos casos.  Pessoas alérgicas podem ter reações graves com a ingestão do dito remédio para ressaca que contém em sua formula o acido acetil salicílico. Isso sem falar de outros efeitos colaterais que podem ocorrer, em especial quand

Asma mata?

Muitas pessoas têm asma no Brasil - calcula-se que cerca de 10% da população brasileira tenha a doença, entre crianças e adultos, o que significa um número em torno de 19 milhões de brasileiros. Mesmo assim, é ainda hoje, pouco conhecida pelo público, sendo chamada por nomes diversos como: bronquite asmática, bronquite alérgica ou simplesmente bronquite.  A asma é responsável por faltas ao trabalho e à escola, dificuldade nas atividades diárias, prejuízo do sono e descanso de milhões de brasileiros, atendimentos de emergência, internações hospitalares, entre outros distúrbios. E, até hoje, a despeito dos enormes avanços científicos em seu tratamento ainda causa mortes Em 2009, foram 2.544, de acordo com dados do Ministério da Saúde.    Na semana passada foram noticiados dois casos de morte por asma, sendo um em Brasília, numa criança de 13 anos e o outro, na Síria, num correspondente do Jornal New York Times, aos 43 anos de idade. Duas pessoas jovens, com acesso ao tratamento su

Pesquisa aponta que triplicou o número de pessoas alérgicas

Estudos apontam que nos últimos 40 anos triplicou a proporção de pessoas alérgicas no mundo. E no Brasil não é diferente.  Segundo o professor José Luiz Rios, coordenador da pós-graduação em Alergia e Imunologia da Faculdade de Medicina de Petrópolis e médico da Clínica de Alergia da Policlínica geral do Rio de Janeiro, a alergia acontece por conta de uma alteração do sistema imunológico, que responde de maneira exagerada a algum estímulo externo. A pré-disposição genética e fatores ambientais são a dupla causadora da doença.  As alergias mais frequentes são as respiratórias. “Pela ordem, detectamos nos consultórios a rinite alérgica, a asma e as conjuntivites alérgicas. Depois, vêm as alergias de pele, das quais as mais frequentes são a urticária e a dermatite de contato”, afirma.  São diversos os motivos para esse aumento de pessoas alérgicas, dentre eles destacam-se: - M udança no estilo de vida das populações , já que hoje em dia a vida é mais confinada a ambientes fechado

Alergia - o que é verdade e o que é mito?

A alergia é contagiosa?  Não. As pessoas alérgicas, principalmente as que têm asma, rinite e dermatite atópica, possuem uma condição genética que determina que reajam de forma exagerada a determinados estímulos, causando os sintomas.  Todas as doenças alérgicas não têm cura?  Embora a alergia seja uma condição herdada geneticamente e, na maioria das vezes, definitivamente, existem doenças alérgicas em que pode ocorrer a resolução completa do quadro, como acontece com a alergia ao leite de vaca que se inicia na lactância (bebê) e tende a desaparecer por volta dos 2 a 4 anos de idade.  Adianta tratar alergia?  Embora não se possa alterar a herança genética, que os alérgicos apresentam, os tratamentos disponíveis atualmente englobam medicamentos bastante específicos, com efeitos colaterais mínimos e que melhoram muito a qualidade de vida.  A lergia é doença de rico?  As doenças alérgicas são condições herdadas geneticamente podendo, portanto, ocorrer em indivíduos de todos os

Sensibilidade a cheiros nem sempre é alergia - pode ser intolerância química

Muitas pessoas se queixam que ficam incomodados diante de cheiros fortes, perfumes ou após contato com produtos de limpeza. Mas, nem sempre esta hipersensibilidade olfativa é uma alergia.  Quando nosso organismo se torna alérgico à alguma substância, isto significa que desenvolveu uma hipersensibilidade através da formação de anticorpos ou de células da defesa imune, que passaram a reconhecer a presença daquela “coisa” como algo estranho, algo que precisa ser eliminado ou combatido. Entretanto, algumas pessoas podem manifestar intolerância a cheiros fortes  sem que tenham  qualquer indício de sensibilização alérgica, ou seja, com testes alérgicos negativos. Estudo recentemente conduzido na Suécia comprovou que estes indivíduos não conseguem se acostumar a um cheiro de certo ambiente mesmo que passem longo tempo exposto a tal odor. Numa pessoa normal a percepção do odor vai diminuindo ao longo do tempo, o que não acontece aos indivíduos intolerantes. Foram analisados exames de el

Crianças asmáticas podem fazer atividades físicas?

A prática regular de exercício físico reduz sintomas alérgicos em crianças. Mas, na prática, o que se vê é a limitação das atividades esportivas, em especial nos portadores de asma (ou bronquite).  Estudos recentes chamam a atenção para este fato e enfatizam a importância do tratamento adequado da asma, baseado nas diretrizes nacionais e internacionais pois a asma bem controlada permite atividades normais para crianças  asmáticas.  O exercício físico exerce efeitos positivos nos sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, sendo essencial para o desenvolvimento infantil, destaca a pesquisa da universidade italiana. E enfatiza que no caso de crianças alérgicas o benefício é ainda maior: a atividade física regular age beneficamente sobre o sistema imunológico e pode reduzir a inflamação alérgica. O condicionamento físico através de exercícios reduz o número de crises e melhora a qualidade de vida das crianças asmáticas. Mas, atenção para estes fatores: - É importante avaliar