Pular para o conteúdo principal

Pigarro


Resultado de imagem para pigarro

Pigarro é um velho conhecido de todos, pois se trata de uma queixa comum. Parece com uma pequena tosse para aliviar a sensação de embaraço ou coceira na garganta. O pigarro tem a finalidade de expelir uma secreção acumulada aliviando o desconforto.

A causa mais comum de pigarro é o tabagismo. O fumante sofre a ação tóxica das substâncias presentes no cigarro e isso altera seu mecanismo de defesa e limpeza na garganta e vias respiratórias, gerando a necessidade constante de limpeza e os pigarros frequentes. No caso, fumantes costumam evoluir com piora do quadro, surgindo a tosse crônica e agravamento do seu quadro. 

É importante ressaltar que a fumaça do cigarro pode causar pigarro tanto para o fumante como para as pessoas que convivem com ele (tabagismo passivo).

Possíveis causas de pigarro

- Resfriados e gripes: podem se acompanhar de aumento da secreção (muco) resultando numa sensação de irritação na garganta e consequente pigarro.

- Rinite alérgica: pode se acompanhar de secreção na região por trás das narinas conhecido como secreção pós nasal, ocasionando pigarro.

- Além das gripes e resfriados, outras doenças causadas por microrganismos podem também originar pigarro, tais como sinusites e rinites infecciosas.

- A doença do refluxo gastroesofágico se acompanha de distúrbios digestivos e pode gerar pigarro ou tosse seca. Mas, existe ainda a possibilidade de refluxo laringo-faríngeo que nem sempre se acompanha de sintomas e que causa manifestações altas como por exemplo, pigarro, sensação de corpo estranho na garganta, rouquidão e tosse.

- Remédios podem ser causa de pigarro, como por exemplo, alguns anti-hipertensivos do grupo dos inibidores da ECA.

- Fatores emocionais podem gerar pigarro, tanto nos adultos como nas crianças.

Portanto, o pigarro não é apenas um “bichinho do han han” e merece ser tratado de forma adequada. Evite paliativos e pastilhas. Procure atendimento médico.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alergias e reações na pele causadas por plantas

A natureza nos presenteia diariamente com plantas e flores proporcionando uma festa não apenas para os olhos mas para todos os sentidos. A sua utilidade prática é indiscutível e múltipla, seja purificando o ar, seja servindo como alimento ou como base para construção de habitações, na manufatura de mobiliário, utensílios, cosméticos, medicamentos, entre tantas outras aplicações. Se apenas tivessem o papel de embelezar, já seriam fundamentais, aliviando a dureza do cotidiano e transmitindo paz numa convivência harmoniosa de longa data com o ser humano. Mas, em algumas situações, a pele pode desenvolver reações quando entra em contato com plantas e daí pode coçar, se tornar vermelha, apresentar uma erupção cutânea e até inflamar. Estas reações surgem pelo contato com a pele, algumas puramente por irritação direta e outras, por mecanismo alérgico. Até mesmo árvores podem produzir um eczema de contato alérgico, sendo o exemplo mais conhecido a Aroeira, uma árvore de madei

Pitiríase rósea

É uma doença conhecida desde 1860, quando foi descrita por Camille M. Gibert, sendo conhecida também como Pitiríase rósea de Gibert. Não se conhece exatamente a causa, mas parece que a hipótese mais viável é que seja ocasionada por vírus, como por exemplo, o vírus do herpes. Mas, é possível que dependa de uma tendência genética do indivíduo, o que seria um facilitador do aparecimento da doença. Questiona-se também outros mecanismos, envolvendo alguns tipos de medicamentos, autoimune, associação com outras doenças, etc. Fatores psicológicos ou estresse podem facilitar o aparecimento da doença, assim como alterações da imunidade e gravidez. Não é contagiosa. É mais comum em adultos, acometendo mulheres e homens, sendo rara em crianças pequenas e em idosos, ocorrendo preferencialmente na primavera e no outono. O maior problema é que sua evolução pode ser prolongada e durar de semanas a meses, assustando o doente. Em alguns casos pode recidivar, mas não é comum que aconteça Quadro c

Disidrose (eczema disidrótico)

A disidrose é um eczema localizado em mãos e pés, ocorrendo em surtos alternados a períodos sem sintomas. A palavra disidrose (dis=defeito e hidrose=produção de água ou suor) foi usada pela primeira vez em 1873, porque na época acreditava-se que a doença era causada por distúrbios sudoríparos. Já em 1876, alguns estudos atribuíram a doença a fatores nervosos e modificaram o nome para Phompholix. Atualmente a disidrose é considerada uma reação eczematizada. Assume características peculiares por atingir mãos e pés, onde a pele tem características especiais, sendo mais espessada. O líquido presente nas lesões resulta de processo inflamatório. A alteração do suor, embora não seja fator causal, é um importante agravante das lesões. Verifica-se também que outros fatores, como alterações climáticas e estresse emocional constituem significativos fenômenos desencadeantes. Por isso, alguns autores preferem utilizar o termo Eczema Disidrótico. Como se manifesta: Na disidrose, surge primeiro o