Pular para o conteúdo principal

27 de Junho - dia mundial da espirometria


Espirometria, também conhecida como Prova de função respiratória, é o exame de função pulmonar mais utilizado no dia-a-dia, sendo imprescindível no diagnóstico, na avaliação e no acompanhamento da asma e de outras doenças pulmonares 

A palavra espirometria vem do latim spirare = respirar + metrum = medida. O termo foi criado em 1789 quando cientistas investigavam uma forma de auferir o volume de oxigênio utilizado na respiração. Em linhas gerais, a espirometria mede a velocidade e a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões. 


Trata-se de um exame não invasivo e indolor realizado respirando-se pela boca através de um tubo conectado a um aparelho chamado espirômetro que é capaz de registrar o volume e a velocidade do ar respirado. 


Passo a passo do exame 
- Sentado, o paciente deverá respirar através de um bucal conectado ao espirômetro. Como não se pode desperdiçar o ar que o paciente está respirando, uma presilha de borracha tapará o nariz enquanto o paciente respira pela boca. 
- O técnico pode pedir: Respirar tranquilamente por algum tempo. Encher o peito completamente. Assoprar com o máximo de força e rapidez possível, até que o técnico peça para você repetir o processo. O paciente deverá repetir o sopro pelo menos 3 vezes. Provavelmente também será necessário assoprar lentamente algumas vezes. 
- Ao finalizar a primeira parte, o técnico pode pedir que o paciente use um “spray” broncodilatador
-  Após 15-20 minutos, as manobras respiratórias são repetidas e o resultado é comparado - antes e após o uso do broncodilçatador.


A análise dos valores, curvas, fluxos e volumes pulmonares permite fazer o diagnóstico das doenças pulmonares. No caso da asma, é possível detectar formas leves da doença, mesmo quando a própria pessoa ainda não percebe os sintomas. Mas é preciso que fique claro, a espirometria não fornece um diagnóstico isoladamente: deve ser interpretada pelo médico em cada caso, baseado na análise dos dados do histórico clínico e no exame físico realizado em cada paciente.

Comentários

  1. Olá, tenho um filho de 2 anos que foi diagnosticado com asma. Faz o controle e está tudo bem, mas nunca foi pedido esse exame... Gostaria de saber se crianças com essa idade pode fazer o espirometria. Muito obrigada e parabéns por esse Blog. Estou aqui todos os dias!!!!

    ResponderExcluir
  2. Karla: segundo as Diretrizes Brasileiras de Tratamento da Asma, "o diagnóstico de asma em crianças até os cinco anos de idade deve ser baseado principalmente em aspectos clínicos diante das
    dificuldades de se obter medidas objetivas que o confirmem". Agradecemos sua visita e suas palavras de inventivo ao nosso blog. Convido que escreva para nosso e-mail (blogdalergia@gmail.com e enviaremos para você uma cópia em PDF do livro intitulado: “Alergia doença do século XXI”.

    ResponderExcluir
  3. Olá, eu tenho alergia a henna na sobrancelhas,fiz várias vezes nunca aconteceu nada, aí derrepente começou a alergia, eu já fiz luzes nos cabelos antes disso, mas depois fiquei com um pouco de receio,mas agora estou com vontade de fazer, tem algum risco de dar alergia também, eu já fiz teste de mecha e não deu nada

    ResponderExcluir
  4. Josy: bom dia. A alergia é sempre imprevisível. Não ocorre da primeira vez, mas sim com o repetir do uso. Por isso, não é possível prever (ainda mais pela internet) se você terá ou não uma alergia. Não recomendo que faça o procedimento em seu cabelo sem antes ter o parecer de um(a) alergista. Obrigado por participar do Blog da Alergia.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

"Os comentários publicados sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. Os autores deste blog reservam-se, desde já, o direito de excluir comentários e textos que julgarem ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou sem a devida identificação de seu autor também poderão ser excluídos".

Postagens mais visitadas deste blog

Alergias e reações na pele causadas por plantas

A natureza nos presenteia diariamente com plantas e flores proporcionando uma festa não apenas para os olhos mas para todos os sentidos. A sua utilidade prática é indiscutível e múltipla, seja purificando o ar, seja servindo como alimento ou como base para construção de habitações, na manufatura de mobiliário, utensílios, cosméticos, medicamentos, entre tantas outras aplicações. Se apenas tivessem o papel de embelezar, já seriam fundamentais, aliviando a dureza do cotidiano e transmitindo paz numa convivência harmoniosa de longa data com o ser humano. Mas, em algumas situações, a pele pode desenvolver reações quando entra em contato com plantas e daí pode coçar, se tornar vermelha, apresentar uma erupção cutânea e até inflamar. Estas reações surgem pelo contato com a pele, algumas puramente por irritação direta e outras, por mecanismo alérgico. Até mesmo árvores podem produzir um eczema de contato alérgico, sendo o exemplo mais conhecido a Aroeira, uma árvore de madei

Pitiríase rósea

É uma doença conhecida desde 1860, quando foi descrita por Camille M. Gibert, sendo conhecida também como Pitiríase rósea de Gibert. Não se conhece exatamente a causa, mas parece que a hipótese mais viável é que seja ocasionada por vírus, como por exemplo, o vírus do herpes. Mas, é possível que dependa de uma tendência genética do indivíduo, o que seria um facilitador do aparecimento da doença. Questiona-se também outros mecanismos, envolvendo alguns tipos de medicamentos, autoimune, associação com outras doenças, etc. Fatores psicológicos ou estresse podem facilitar o aparecimento da doença, assim como alterações da imunidade e gravidez. Não é contagiosa. É mais comum em adultos, acometendo mulheres e homens, sendo rara em crianças pequenas e em idosos, ocorrendo preferencialmente na primavera e no outono. O maior problema é que sua evolução pode ser prolongada e durar de semanas a meses, assustando o doente. Em alguns casos pode recidivar, mas não é comum que aconteça Quadro c

Dermografismo

A bolsa pesada marca o seu braço? A roupa apertada, a alça do soutien, o elástico da roupa faz você coçar e empolar? Atenção: pode ser dermografismo! Dermografismo é uma doença da pele que afeta cerca de 5% da população e que se caracteriza pelo aparecimento de coceira intensa em locais de pressão. Após o ato de coçar surgem “lanhos” vermelhos nas pele. É uma forma de urticária, sendo também chamado de urticária factícia ou urticária falsa.A urticária clássica se caracteriza pelo surgimento de placas avermelhadas que se acompanham de coceira na pele, podendo ter causas variadas, como medicamentos, alimentos, certas doenças, entre outras causas – veja post sobre o tema neste mesmo Blog. No caso do dermografismo, após pressão sobre um determinado local no corpo, a coceira surge em primeiro lugar e só depois de se coçar é que surgem as placas. Por isso, é comum que se inicie em locais onde a roupa aperta, elásticos, alça do soutien. O dermografismo faz parte de um grupo de urticárias deno