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Você lê bulas de remédios?

Uma pesquisa recente mostrou que a grande maioria dos adultos usa pelo menos um remédio diariamente, seja um antihipertensivo, vitamina, antinflamatório, analgésico, ou um tranquilizante. Não se pode negar: remédios fazem parte do cotidiano moderno. E, cada remédio, por mais simples que seja, tem uma bula, uma espécie de manual de uso 
Você lê as bulas dos seus remédios?
As informações da bula são compreensíveis? 
Esclarecem suas dúvidas? 


O fato é que as pessoas lêem as bulas, mas nem sempre encontram a informação que procuram. As dificuldades são muitas: letras miúdas, palavras complicadas, abreviaturas, termos técnicos, omissão de dados, etc.  


As bulas dos medicamentos devem obedecer regulamentação da ANVISA e informar de forma completa e em linguagem acessível, todos os dados importantes como: 


-Identificação: nome comercial e denominação genérica dos princípios ativos;
-Indicação se é de uso adulto ou infantil;
-Indicação da composição do produto;
-Informações ao paciente (em linguagem acessível): como funciona o medicamento, -indicações, riscos, modo de uso, reações adversas, o que fazer em caso de superdosagem e cuidados de conservação do produto;
-Informações técnicas para profissionais de saúde;
-Informações legais, número de registro na Anvisa, CNPJ do laboratório.


DICAS PARA ALÉRGICOS



- A alergia é uma reação imprevisível, que pode ocorrer mesmo quando uma pessoa já fez uso de um determinado remédio. Neste quesito, a maioria das bulas não é clara quanto à possibilidade de causar alergia. A palavra "hiperssensibilidade" é usada como sinônimo de alergia.


- Se você tem alergia a uma determinada substância, certifique-se antes de ingerir o medicamento, sob qualquer forma: comprimidos, xaropes, colírios, gotas, etc.


- Uma pessoa com reação à corantes e aditivos deve solicitar orientação do seu alergista. Estudo recente demonstrou que nem sempre as bulas são claras quanto aos excipientes (corantes, conservantes, adoçantes, aromatizantes, etc.) contidos nos medicamentos. ASBAI luta pelo cumprimento da resolução número 572 que obriga a menção na bula dos medicamentos.




Fontes: ANVISA
Folha S. Paulo
Revista Viva

Comentários

  1. Quando uso um medicamento pela primeira vez, costumo ler a bula.
    Porém, só leio as indicações e contra indicações, o resto, não entendo.
    Agora, faço uso de medicação contínua para hipertensão, e recebo isso do poder público.
    Não vem acompanhado de bula. Logo, ou confio no médico que receitou, ou não tomo.
    Embora, confesso, que qualquer medicação estranha, vou ao google. Mas será que outros milhoes de usuários, fazem isso?
    Não acredito.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  2. Concordo, Aninha: bulas poderiam ser mais simples. É sempre bom que tenhamos informações corretas sobre os medicamentos que faremos uso. Um grande abraço. Obrigado pela visita!

    ResponderExcluir
  3. Sempre leio a bula...mas confesso que as informações puxadas no Google são bem mais satisfatórias. Abraços

    ResponderExcluir

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