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Alergias respiratórias acometem mais de 40% das crianças







Estatísticas divulgadas pela ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia) apontam que a prevalência das alergias respiratórias na infância é elevada, atingindo mais de 40% do público infantil. 




No Brasil, estima-se que cerca de 30% das crianças, entre  6 e 7  anos, apresentam rinite alérgica, e 15% têm asma.




- Crises de espirros e coceira nasal, especialmente quando os pacientes entram em contato com a poeira ou fumaça de cigarro.
- Gripes ou resfriados recorrentes, sinusites de repetição e mesmo sangramentos nasais podem estar relacionados a quadros de alergia.
- No caso da asma, além das crises de chiado, quadros de tosse recorrentes e pouca vontade de praticar esportes, podem esconder este diagnóstico.
- Pais alérgicos têm uma chance maior de gerar filhos com alergia.


Outras alergias na infância

Alergias alimentares também são comuns na infância. A criança que manifesta alergia alimentar tem chances de desenvolver outras alergias como asma e rinite alérgica, além de dermatite atópica.

Algumas crianças têm alergia ao leite. Os sintomas podem ser muito variados, entretanto, os mais característicos são aparecimento de bolinhas ou placas avermelhadas na pele que coçam bastante. Pode haver inchaços nos lábios, olhos e sintomas intestinais como vômitos e diarréia. Nos quadros mais graves, pode haver desconforto respiratório e a criança precisar de auxílio para respirar. Em geral, estes sintomas ocorrem até quatro horas após a ingestão do alimento. "A alergia ao leite pode acometer até 5% das crianças. Apesar de não tão assídua, deve ser adequadamente diagnosticada e, principalmente, não deve ser confundida com intolerância à lactose, problema frequente na infância", informa.
Outras manifestações comuns nessa fase são as reações alérgicas a picadas de insetos.

Atenção:

- Alergias mal cuidadas podem se tornar graves: a asma não tratada pode evoluir para lesões pulmonares irreversíveis. Rinites sem tratamento aumentam a chance do desenvolvimento de asma. 

"É fundamental descobrir o alérgeno envolvido no caso de alergia alimentar e a medicamentos. Crianças podem apresentar quadros graves como os adultos; consequências de quadros mal cuidados podem persistir por toda a vida adulta", explica.

As mães devem agir com serenidade e procurar se informar ao máximo. O controle do ambiente domiciliar pode ser útil: proibir o fumo e evitar o acúmulo de poeira, remover carpetes e tapetes, tornando o quarto de fácil limpeza. Remover bichos de pelúcia.

Tratamento

O tratamento de alergia é bem específico para cada caso. Em algumas situações, o paciente submete-se à aplicação de medicamentos e vacinas. Em outros, é recomendável o controle do ambiente, evitando proliferação de ácaros e demais alérgenos. 
É imprescindível que o paciente seja acompanhado por um alergista.

Fontes: 


Comentários

  1. Olá!! Espero que possam me ajudar.
    Meu filho está com 1 ano e 10 meses e teve uma forte escarlatina há 2 meses, com febre alta durante uma semana. Foi tratado com o antibiótico Amoxicilina durante 10 dias.
    Porém, sua pele nunca mais foi a mesma. Ele está com uma coceira que o incomoda demais, no corpo todo. Já passou por dois alergologistas. Um me disse que ainda é uma consequência da escalatina, pois a pele pode demorar até 60 dias para voltar ao normal. Outro me disse que deve ser uma alergia alimentar e pediu um teste alérgico, provavelmente do leite (que ainda não ficou pronto).
    Tem picos de alergia (a pele fica toda vermelha, empipocada e se coça demais).
    A escarlatina causa tudo isso mesmo, ou seja, os sintomas podem persistir por até dois meses?
    Fico extremamente triste em ver meu filho assim. Pretendo levá-lo a um dermatologista o mais breve possível.
    Gostaria muito da opinião de vocês, já que acompanho esse blog há muito tempo e confio demais no profissionalismo de todos.
    Desde já, obrigada!
    Vívian Azanha

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  2. Compreendo sua preocupação, Vívian e gostaria de poder ajudar, mas para afirmar se as lesões cutâneas apresentadas pelo seu filho são decorrentes ou não da escarlatina, é necessário avaliar pessoalmente.Mas, posso dizer que o seu relato não sugere que seja uma alergia alimentar. Estamos ao seu dispor na Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Obrigado e volte sempre.

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  3. olá, minha filha sente falta de ar e dor no peito , não é problema cardíaco pois fizemos exames e fomos a cardiologistas que descartaram . acredito que seja alérgico ,levei-a num pneumologista que descartou asma e rinite , mas acho que ele errou talvez ... ou ela tem alergia a alguma coisa que eu não sei , a um ano mais ou menos ela apresenta esses sintomas , cansada, com falta de ar , dor no peito . não sei mais o que fazer ... ela não gosta da educação física na escola e esta sempre cansada . me parece asma pois ela diz que é uma falta de ar " por dentro " , ela respira normal pelo nariz mas o volume de ar parece sempre pouco para ela . Se possível gostaria de uma indicação médica ou clinica no Rio de Janeiro . grata.

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  4. Vitória: para definir a causa dos sintomas de sua filha é melhor examiná-la e julgar as possibilidades de diagnóstico. A nossa equipe médica está ao seu dispor na Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Ligue para (21) 2210 2810 ou 2517 4206 e peça informações (de segunda a sexta, de 8 às 11 e de 13 às 15 horas) Obrigado pela visita.

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  5. no caso da asma alergista ou pneumologista?

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  6. Os médicos portadores de título de especialista em Alergia ou em Pneumologia são qualificados para atender asma. Porém se o paciente é portador de rinossinusite alérgica, o alergista poderá fazer uma abordagem mais completa. Agradecemos sua visita.

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