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17 novembro - Dia do Alergista e Imunologista

Alergia grave: pesquisadores criam 1ª caneta de adrenalina brasileira

Um grupo de pesquisadores brasileiros desenvolveu a primeira caneta de adrenalina autoinjetável do país. A medicação, quando disponibilizada nesse tipo de dispositivo, é aplicada pelo próprio paciente, em casos de reação alérgica grave e potencialmente fatal, quadro médico conhecido como anafilaxia. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a adrenalina figura atualmente como o único medicamento disponível no mercado capaz de tratar casos de anafilaxia. O modelo autoinjetável, entretanto, só pode ser adquirido no Brasil por importação, o que torna o custo extremamente elevado. O médico Renato Rozental coordena a equipe responsável pela caneta nacional. Em entrevista à  Agência Brasil , ele explicou que, apesar de ser o primeiro protótipo brasileiro, não se trata de uma “inovação radical”. “Você encontra essa caneta com facilidade na Europa, na América do Norte, na Ásia, na Oceania”. O presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), Fábi

Alergia à cannabis

As reações alérgicas à cannabis foram descritas pela primeira vez há cerca de 50 anos e, embora a cannabis seja usada há milênios, os primeiros casos documentados de alergia são relativamente recentes, refletindo o aumento do uso medicinal e recreativo da planta.  Os sintomas relatados por quem apresentou reação alérgica à cannabis são rinite, conjuntivite, asma, reações cutâneas devido ao contato industrial e anafilaxia à semente de cânhamo, que contêm níveis elevados de proteínas e quantidades consideráveis ​​de fibras, vitaminas, ômega-3 e minerais. “Essas reações podem ocorrer devido à ingestão, inalação ou contato com a pele. Além disso, a cannabis pode provocar alergias ocupacionais em ambientes de trabalho onde a planta é manuseada”, alerta  Dra. Adriana .  A especialista explica que as proteínas da cannabis são identificadas como alérgenos de alto peso molecular, contribuindo para reações alérgicas do tipo I. “Também foram relatados casos de dermatite de contato por reações do

“A Jornada da Urticária – Do Diagnóstico ao Controle”

Anunciamos o lançamento do e-book “A Jornada da Urticária – Do Diagnóstico ao Controle”. Elaborado pelo Departamento Científico de Urticária e pela Comissão de Assuntos Comunitários da ASBAI, o e-book traz informações que vão do início da jornada – como diagnóstico correto e a busca pelo especialista que trata a urticária - passando pela importância do apoio médico até chegar a uma vida plena, com o controle da doença.  Acesse e baixe gratuitamente o e-book “A Jornada da Urticária – Do Diagnóstico ao Controle”: Clique aqui para baixar Compartilhe com seus pacientes!

Estudo aponta risco de alergia com uso em excesso de antibióticos na infância

Em um artigo publicado no último dia 15 na revista científica Immunity, pesquisadores da Universidade de Monash, na Austrália, indicam que a o uso frequente dessas medicações provoca uma desregulação das bactérias intestinais, interrompendo a produção de IPA (ácido indol-3-propiônico). Esta substância ajuda a prevenir quadros alérgicos.   Sendo assim, o  uso excessivo de antibióticos na infância pode provocar um maior risco de desenvolver alergias na fase adulta. Os cientistas também constataram que a disbiose diminuiu os níveis de IPA, mas a boa notícia é que, ao isolar a substância e suplementá-la em animais jovens, foi possível protegê-los de inflamações alérgicas na idade adulta. O estudo foi realizado em camundongos e  ainda não oferece conclusões categóricas sobre o modo como antibióticos levam a alergias respiratórias, nem apresenta uma nova forma de tratamento comprovada em humanos. Não é por acaso que a associação entre alergia e disbiose é investigada por cientistas. A microb

Por que devemos evitar coçar os olhos?

A coceira nos olhos (ou prurido ocular) é o sintoma mais frequente da alergia ocular, podendo se acompanhar de lacrimejamento e fotofobia (aumento da sensibilidade à luz).  A reação natural é levar as mãos aos olhos e coçar. Porém, este ato, aparentemente inocente pode prejudicar e agravar o problema.  Em primeiro lugar, o ato de levar os dedos aos olhos para coçar pode causar contaminação, ocasionando infecções bacterianas ou virais. Além disso, não devemos esquecer que o olho é formado por estruturas delicadas como a córnea e a retina.  O ato repetitivo de coçar e friccionar os olhos agride progressivamente essas estruturas, podendo ocasionar lesões graves como por exemplo, ulcerações e até descolamento de retina. Outro exemplo é o ceratocone ou deformidade da córnea, com prejuízo da visão.  O melhor mesmo é prevenir: Se seus olhos estão coçando, comunique o médico para que a causa seja devidamente controlada e o desconforto seja resolvido de maneira segura e sem riscos. Q

Doenças alérgicas: um problema de todos nós!

As alergias afetam a vida de mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, e com o desmedido aumento ocorrido nos últimos 30 anos, espera-se que, até 2050, cerca de 50% da população sofra de alguma doença alérgica.  Embora exista uma predisposição familiar para o desenvolvimento das alergias, não existe uma explicação única para o fato do mundo estar tornando-se mais alérgico.  Um fator importante é a poluição ambiental, com destaques para a fumaça de cigarro e materiais particulados provenientes do tráfego urbano e as queimadas nas áreas rurais.  A vida urbana, com seu estresse, ansiedade e confinamento em ambientes fechados, também é um provável fator envolvido. Assim como a presença em nosso cotidiano dos mais diversos produtos químicos industriais como alimentos ultraprocessados, microplásticos, nanopartículas metálicas, muitos dos quais não sabemos os efeitos a longo prazo.  As alergias respiratórias (asma, rinite), as da pele (como a dermatite atópica) e as alimentares – assim como a pe