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Mostrando postagens de novembro, 2006

Entendendo como os medicamentos controlam e previnem a asma

Atualmente, existem dois principais tipos de medicamentos considerados efetivos para o tratamento da asma: as chamadas medicações de “controle” de uso prolongado e aquelas para o “alívio” rápido dos sintomas . O tipo de medicação necessária e as suas respectivas doses dependerão de uma avaliação inicial da gravidade de sua doença. O tratamento moderno da asma baseia-se numa estratégia gradual, tipo passo a passo: quando sua asma estiver pior, você poderá aumentar a dose do medicamento ou modificar o tratamento. Quando houver melhora, na maioria das vezes você poderá reduzir a dose ou retornar à medicação anteriormente utilizada. Porém, é importante que você sempre consulte seu médico antes de modificar o medicamento prescrito. Os medicamentos de controle de uso prolongado são preventivos e devem ser tomados diariamente. Eles auxiliam você a alcançar e manter o controle de seus sintomas de asma. Como exemplos temos: · Antileucotrienos (Singulair) · Corticoesteróides inalatórios (Pulmico

REFLUXO GASTROESOFÁGICO (RGE)

No processo de digestão normal, o alimento é engolido através da boca, passa pelo esôfago em direção ao estômago onde sofre a ação das enzimas digestivas e é misturado ao conteúdo ácido do local. Entre o esôfago e o estômago existe uma ligação, que é o chamado “Esfíncter Esofagiano Inferior” que funciona como uma verdadeira barreira. O esfíncter abre-se para o alimento passar e depois fecha, impedindo que o alimento volte. Entretanto, quando esta barreira não funciona bem, permite que uma parte do alimento, já misturado com o conteúdo ácido do estômago, volte para o esôfago, gerando o refluxo. Refluxo não é doença: por isso os bebês golfam e qualquer pessoa pode arrotar ou ter azia quando come em excesso. Co mo acontece o refluxo? No momento do refluxo, ocorre a entrada no esôfago de material proveniente do estômago. Como o esôfago não possui mucosa apropriada para contato com esse material ácido, surgem os sintomas, em especial a azia e a queimação.. Quais os fatores que podem piorar

Alergia ao látex

A alergia ao látex é uma reação alérgica desencadeada pelo contato ou exposição a produtos derivados de borracha natural Este tipo de alergia acomete cerca de 4% da população mundial. Látex é uma substância extraída da seiva da seringueira e encontrada na borracha natural e utilizado na indústria para o fabrico de inúmeros produtos, como balões usados em festas de aniversário, alguns tipos de brinquedos, chupetas e bicos de mamadeiras, luvas descartáveis, produtos hospitalares, camisinhas, materiais esportivos, etc. No caso das luvas, a presença do pó usualmente nelas utilizado aumenta a exposição, já que partículas do látex podem aderir ao pó. Quando estas luvas são manipuladas, estas partículas ficam em suspensão no ar , podendo atingir os olhos, nariz, ou serem respiradas e provocar sintomas alérgicos. Produtos contendo látex são muito comuns em ambientes hospitalares, em especial nas salas de cirurgia: aparelhos para vias aéreas (máscaras de inalação,cânulas, ambu, etc.), catetere

Imunoterapia

Imunoterapia é o nome dado ao tratamento realizado com as vacinas para alergia, constituído por extratos de substâncias inaláveis, como por exemplo, os ácaros da poeira de casa, diluídos em condições especiais. As vacinas são empregadas com a intenção de atuar na inflamação alérgica e para diminuir a sensibilidade aos alérgenos. A imunoterapia está indicada nos casos de asma e rinite alérgica, ou seja, naqueles pacientes que apresentam crises por poeira domiciliar, ácaros, pêlos de cão e gato, pólens e mofo. Embora a imunoterapia seja mais conhecida com o nome de "vacinas para alergia", este é um termo inadequado. O que significa a palavra vacina? Em seu sentido literal, significa um medicamento que deve ser utilizado para a prevenção de determinadas patologias. Por exemplo, toma-se vacina contra o sarampo para que não se contraia a doença. Isto não ocorre desta forma com o uso das "vacinas para alergia": o fato de utilizá-las não torna o

Eu não consigo ficar sem meu “remédio de nariz!”

Em casos de congestão do nariz, em especial nos casos repetidos e crônicos, algumas pessoas tendem a usar remédios ou "gotas nasais" para alívio da obstrução. Estes medicamentos parecem inofensivos e inicialmente proporcionam alívio, mas com o passar do tempo, podem provocar um entupimento cada vez mais intenso e terminam por desenvolver vício e a chamada “Rinite medicamentosa”. É comum que as pessoas tenham um frasco do remédio em sua mesa de cabeceira, na bolsa, no trabalho, no carro, etc. As gotas, ao serem pingadas nas narinas, tendem a escorrer na região posterior do nariz, podendo alcançar os vasos sanguíneos do pescoço e daí os vasos do coração. Por isso, com o passar do tempo, podem provocar efeitos sistêmicos como por exemplo: taquicardia e aumento da pressão arterial. Além disso, podem provocar também diminuição do olfato e do paladar. Não use remédios por conta própria, mesmo que sejam em forma de gotas aparentemente inofensivas.

Asma nos idosos: um problema crescente

Houve um tempo onde a vida média das pessoas não chegava aos 40 anos. Hoje, a expectativa de vida cresce, na medida em que os conhecimentos médicos se aliam à tecnologia, proporcionando condições cada vez mais favoráveis para uma velhice saudável. A asma durante muitos anos foi considerada uma doença da infância, mas hoje ocupa uma prevalência cada vez mais alta na terceira idade. Uma crise de asma pode surgir pela primeira vez após os 60 anos de idade, ou ainda, uma pessoa que teve asma na infância pode voltar a ter sintomas na terceira idade. Entretanto, uma pessoa idosa pode ter falta de ar, tosse ou chiados e não ser asma. Por isso, deve-se ter o cuidado de procurar um médico especialista para confirmar o diagnóstico. Modificações do aparelho respiratório na terceira idade: As vias respiratórias e os pulmões tendem a se modificar com a idade, mesmo numa pessoa saudável. Verifica-se com freqüência uma menor expansão do tórax e menor elasticidade dos pulmões, podendo resultar em pre

Tabus em Alergia

Al ergia cura com a idade Falso: Não deixe de tratar uma criança pois a doença se m controle poderá ocasionar prejuízos físicos e psicológi cos no futuro. A lergia é contagiosa Falso: é preciso uma predisposição hereditária, que irá determinar a ocorrência d e doenças alérgicas em vários membros de uma família. Do enças alérgicas são de “fundo nervoso”. Falso: Emoções podem atuar desencadeando ou a gravando crises. Muitas vezes a emotividade pode se alterar como consequência da gravidade de uma doença alé rgica. Atitudes de calma, reflexão e diálogo com o médico são muito importantes. Cri ança alérgica precisa ficar be m agasalhada F also: A criança alérgica nã o necessita ficar agasalhada: a vida ao ar livre é benéfica Criança alérgica não pode tomar gelados, não pode andar descalça ou ficar sem camisa. Falso: As pessoas alérgicas podem levar uma vida normal, desde que sua doen ça seja tratada adequadamente. Chocolate f az mal! Falso: A alergia ao chocolate ocorre em poucas

Conjuntivite Alérgica

Os olhos podem manifestar diversas formas de alergia, sendo a mais comum, a conjuntivite alérgica. Este tipo de alergia pode ocorrer isolada ou acompanhando a Rinite Alérgica. A principal causa de conjuntivite alérgica é a alergia aos ácaros da poeira de casa. Em alguns locais no Sul do Brasil e nos países onde existe polinização, citam-se ainda os polens de plantas e flores. Outros fatores podem estar envolvidos: alergia aos animais domésticos, poluição ambiental, fumaças (citando em especial o cigarro), medicamentos, produtos químicos, irritantes, etc. Sintomas principais da Conjuntivite Alérgica - Olhos avermelhados, - Coceira, - Lacrimejamento, - Fotofobia (sensação de incômodo com a luz). - Podem estar presentes sintomas da rinite: espirros, coriza, congestão e coceira nasal. O diagnóstico é feito pela história clínica: em geral a pessoa é portadora de Rinite e tem história de doenças alérgicas em outras pessoas de sua família. O sintoma mais característico é a coceira. Os testes

Bebês com asma: ansiedade para os pais

Crianças abaixo de 2 anos podem apresentar tosse acompanhada de falta de ar e cansaço, sendo erradamente conhecidas como portadoras de bronquite ou bronquite asmática. Na verdade apresentam asma brônquica ou simplesmente asma. Os sintomas podem variar desde tosse isolada até quadros clínicos de intensa falta de ar e chiado, necessitando muita das vezes internação. Alguns fatores favorecem ou predispõem o surgimento da asma. Dentre os mais importantes destacam-se: pais alérgicos; bebê prematuro; exposição precoce a fumaça de cigarro; infecções virais respiratórias e ambiente com poeira, mofo e pelo de animais. É comum pais e responsáveis comparecerem as Clínicas e Consultórios, especializados em Alergia, com dúvidas em relação ao próprio dia gnóstico, o que fazer nas crises e a medicação mais adequada. É importante saber que : - Nem todos os bebês que têm asma serão alérgicos no futuro. A maioria estará livre das crises até os 3 anos de idade. - Os sintomas podem persistir porque a in

Choque Anafilático

É a principal causa de morte por alergia . O choque anafilático é uma reação imediata resultante da dilatação súbita da microcirculação sanguínea pela ação da histamina. Com a vasodilatação, há queda de pressão arterial, deficiência de irrigação cerebral, perda da consciência, coma e morte. Esta cadeia de eventos pode ser evitada pela aplicação de medicação de emergência. Nas formas mais discretas do choque, o próprio organismo pode compensar a falência circulatória. Sintomas do choque an afilático: Sensação de mal estar, transpiração, palidez Tosse seca, falta de ar Sudorese abundante Coceira generalizada Náuseas, vômitos, dor abdominal Diminuição da Pressão Perda dos sentidos Principais causas de reação anafilática: - Antibióticos: penicilina, estreptomicina e cefalosporinas. - Venenos: abelhas, vespas, marimbondos, formigas e cobras. - Látex: derivado da borracha natural encontrado em luvas, camisinhas, etc - - Anestésicos locais: procaína, tetracaína, benzocaína e xilocaína. - Vit