Caseína nada mais é do que leite de vaca. Por que não usar, então, uma linguagem coloquial, de fácil entendimento para qualquer cidadão? Essa falta de objetividade tem levado perigo às pessoas que desenvolveram alergia alimentar, o que corresponde entre 8% e 10% da população brasileira. Os rótulos das embalagens de alimentos deixam muito a desejar em relação às informações claras e compreensíveis por boa parte dos consumidores. Por exemplo, maltodextrina, carboidrato complexo, proveniente da conversão enzimática do amido do milho ou, simplesmente, milho. Nos pacotes de bolachas, a descrição da composição do alimento, na maioria das vezes, está em letras pretas, fundo vermelho, brilhante. Não há contraste, o que dificulta a leitura dos ingredientes utilizados no produto. Dessa forma, a pessoa alérgica ao leite não sabe se pode ou não consumir esse ou aquele alimento. Estudos conduzidos em 2009 pela Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do HC-FMUSP mos