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Mostrando postagens de novembro, 2009

Lavagem nasal com soro fisiológico – vale a pena ?

As principais funções do nariz são: olfação e respiração. Além disso, o nariz é fundamental para limpar, filtrar, aquecer e condicionar o ar respirado, de forma que seja preparado para um aproveitamento efetivo do oxigênio nos pulmões. A rinite alérgica é uma doença extremamente frequente, que ocorre em qualquer idade, acometendo cerca de 20% da população. É na verdade uma manifestação derivada da sensibilidade exagerada da mucosa nasal. Os sintomas principais da rinite alérgica são: espirros repetidos, coriza ("nariz escorrendo"), congestão (entupimento) e coceira do nariz, olhos, ouvidos e garganta. Um grande desconforto causado pela rinite é o excesso de secreção, aliado à congestão nasal. O tratamento da rinite alérgica inclui o uso de medicamentos, controle ambiental e imunoterapia (vacinas de alergia). Além disso, o uso de soro fisiológico (solução salina) é muito útil para limpar as vias aéreas superiores, removendo as secreções, hidratando a mucosa nasal, melhora

Alergia em cabeleireiros

A profissão de cabeleireiro está em alta: a procura por cursos aumentou e o número de estabelecimentos cresceu de forma significativa nos últimos anos. Lavar, cortar, hidratar, pintar, pentear, alisar, encrespar, ondular, maquiar, depilar, fazer as unhas, etc... É um universo de recursos oferecidos para mulheres e homens ficarem mais bonitos. Mas, estes profissionais estão em constante contato com números produtos cujas fórmulas nem sempre são bem conhecidas, ficando mais sujeitos à alergia, tanto respiratória como na pele. Repercussões respiratórias O uso de produtos em aerossol nos ambientes profissionais facilita o aparecimento de problemas respiratórios em cabeleireiros. Estudo realizado no Paraná em 2008 mediu a capacidade respiratória em 100 cabeleireiros, detectando que em cada dez cabeleireiros, dois tinham problemas respiratórios, sendo a alergia muito comum nestes profissionais. Na maioria das vezes, o profissional é portador de asma e/ou rinite alérgica e te

Imunoterapia - vacinas para alergia

A aplicação de vacinas para alergia é chamada de imunoterapia específica. Consiste na introdução de mínimas porções da substância a que a pessoa é alérgica, de modo contínuo, até o organismo não reagir mais de forma anormal àquela substância (antígeno). Por exemplo, nas alergias respiratórias, injetam-se mínimas quantidades de extratos contendo ácaros da poeira domiciliar. O objetivo é diminuir a sensibilidade e assim controlar a doença. A dificuldade para se evitar totalmente o contato com os alérgenos, principalmente a poeira e os ácaros, levam à necessidade de uma imunoterapia específica, com vacinas preparadas com estes alérgenos. Os resultados da imunoterapia são muito bons, mas é importante esclarecer alguns pontos: - É necessária uma indicação precisa da imunoterapia. - O ideal é conhecer quais os alérgenos causadores de sensibilização. O médico realiza a pesquisa de fatores envolvidos, analisa os dados clínicos do paciente e realiza testes cutâneos alérgicos. - A

Alergia - Notas Rápidas

1. Olheiras podem ser causadas por Rinite Alérgica Estudo recente mostrou que 87% dos portadores de rinite têm olheiras, incluindo adultos e crianças. Olheiras não são graves, mas incomodam, devido ao ar abatido no rosto, podendo afetar o relacionamento social, na família, trabalho ou escola. As causas para o surgimento destas indesejáveis companhias são variadas: cansaço, idade, excesso de sol, fumo, fatores genéticos, entre outros. Descobrir a causa é uma grande ajuda no tratamento. A rinite alérgica se acompanha de uma inflamação persistente da mucosa nasal, que pode resultar em um edema (inchaço) desta mucosa, alterando a circulação venosa na região das pálpebras, dando origem ao aspecto escurecido embaixo dos olhos. Por isso, a recomendação é tratar a rinite alérgica juntamente com o tratamento estético das olheiras, para que o resultado seja melhor. 2. Alergia aos esmaltes E, por falar em pálpebras, você sabia que a maior causa de alergia nesta região é o esmalte de

Crises de asma e mudanças de tempo

    As crises de asma podem surgir por fatores variados, sendo citada pelos próprios asmáticos a influência das mudanças de tempo no surgimento de crises. Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado recentemente na revista Annals of Allergy chamou a atenção para este fato. Os autores estudaram os atendimentos realizados num Hospital de Detroit e relacionaram com fatores ambientais. No período entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2005 foram realizadas cerca de 25.000 consultas de crianças em crise de asma. Os pesquisadores analisaram fatores climáticos incluindo temperatura, umidade, poluentes e aeroalérgenos. Ao final relacionaram o número de atendimentos de crianças em crise de asma com os períodos de mudanças bruscas climáticas. Concluíram que as mudanças de umidade relativa do ar e de temperatura estavam ligadas a um maior número de atendimentos 1 a 2 dias após as mudanças de tempo . Ainda não se sabe o exato mecanismo envolvido. Este estudo confirma uma que

Asma e inalador de pó seco - respondendo à leitora

Tenho asma e gostaria de ter mais informações sobre as bombinhas de inaladores secos. Obrigada, Elizia. O tratamento da asma segue as recomendações do Consenso Brasileiro no Manejo da Asma, organizado por renomados especialistas no país. É ponto pacífico que a melhor maneira de administrar os remédios é por via inalada. Se uma pessoa inala um medicament o , é comprovado que: - A dose é menor (micrograma), comparado a comprimidos e xaropes (miligrama). - O efeito é mais rápido. - A segurança é maior, já que os efeitos colaterais são menores. Existem 3 maneiras de inalar um medicamento para tratar a asma: 1.Nebulização ou inalação comum com aparelhos compressores de ar. 2.Spray (ou aerossol) - a popular “bombinha”. 3.Inalador de pó seco. Atendendo a solicitação da leitora Eliza, hoje falaremos do inalador de pó seco. Trata-se de um dispositivo moderno para inalação de remédios, muito parecidos com as “bombinhas”, mas que atuam sob forma de um pó muito fino que penetra