Pular para o conteúdo principal

Rinite Alérgica

A rinite alérgica é a forma mais comum entre as alergias respiratórias.

Os sintomas da rinite se assemelham aos de um resfriado comum, podendo passar despercebidos ou confundidos pelo paciente e pela família.

 


Sintomas principais da Rinite Alérgica

·         Espirros repetidos em sequência.

·         Coriza líquida, em geral, abundante.

·         Coceira no nariz, nos olhos, nos ouvidos, no céu da boca e na garganta.

·         Mucosa nasal congestionada e narinas obstruídas.

·         Olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando.

·         Escorrimento de secreção pela parte de trás do nariz, provocando pigarro ou tosse.

·         Alteração do olfato e do paladar

O problema é que a repetição do processo alérgico leva a uma inflamação crônica na mucosa nasal, que permanece mesmo quando a pessoa não está em crise. Por isso, pouco a pouco surgem outros sintomas, como por exemplo:

·         Alterações bucais

·         Problemas oculares, conjuntivites

·         Alterações nos ouvidos, otites

·         Sintomas na garganta, faringites, amigdalites

·         Diminuição do olfato e no paladar

·         Dor de cabeça

·         Tosse

·         Sensação de falta de ar

 Infelizmente, quando isso acontece, a repetição das crises sem tratamento adequado pode acarretar complicações e afetar a qualidade de vida da pessoa, seja no trabalho, na escola, durante o sono ou mesmo no convívio social.

Tratamento da Rinite Alérgica

O tratamento adequado pode controlar a doença e evitar as complicações. Porém, tratar a rinite não significa apenas tomar remédio para ter um alívio imediato aos sintomas, mas trabalhar para que a pessoa volte a seu estado normal, corrigindo as consequências da doença. É como uma torneira pingando: não basta enxugar o chão molhado, é preciso consertar o defeito da torneira!

O primeiro passo é procurar a causa da rinite. Para isso, o ideal é procurar atendimento com especialista em Alergia que avaliará cada pessoa, seja uma criança ou um adulto . No Brasil, a causa mais comum é a poeira de casa e ácaros, podendo incluir também outros fatores, como por exemplo: mofo, pelos de animais, baratas, polens (em especial na região sul) etc.

O segundo passo consiste na escolha dos medicamentos a serem utilizados em cada pessoa, para reduzir a inflamação e controlar os sintomas.

O terceiro passo inclui o uso da imunoterapia (conhecida popularmente como  vacina para alergia.

 Fonte: Livro digital: É mais feliz quem respira pelo nariz


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alergias e reações na pele causadas por plantas

A natureza nos presenteia diariamente com plantas e flores proporcionando uma festa não apenas para os olhos mas para todos os sentidos. A sua utilidade prática é indiscutível e múltipla, seja purificando o ar, seja servindo como alimento ou como base para construção de habitações, na manufatura de mobiliário, utensílios, cosméticos, medicamentos, entre tantas outras aplicações. Se apenas tivessem o papel de embelezar, já seriam fundamentais, aliviando a dureza do cotidiano e transmitindo paz numa convivência harmoniosa de longa data com o ser humano. Mas, em algumas situações, a pele pode desenvolver reações quando entra em contato com plantas e daí pode coçar, se tornar vermelha, apresentar uma erupção cutânea e até inflamar. Estas reações surgem pelo contato com a pele, algumas puramente por irritação direta e outras, por mecanismo alérgico. Até mesmo árvores podem produzir um eczema de contato alérgico, sendo o exemplo mais conhecido a Aroeira, uma árvore de madei

Pitiríase rósea

É uma doença conhecida desde 1860, quando foi descrita por Camille M. Gibert, sendo conhecida também como Pitiríase rósea de Gibert. Não se conhece exatamente a causa, mas parece que a hipótese mais viável é que seja ocasionada por vírus, como por exemplo, o vírus do herpes. Mas, é possível que dependa de uma tendência genética do indivíduo, o que seria um facilitador do aparecimento da doença. Questiona-se também outros mecanismos, envolvendo alguns tipos de medicamentos, autoimune, associação com outras doenças, etc. Fatores psicológicos ou estresse podem facilitar o aparecimento da doença, assim como alterações da imunidade e gravidez. Não é contagiosa. É mais comum em adultos, acometendo mulheres e homens, sendo rara em crianças pequenas e em idosos, ocorrendo preferencialmente na primavera e no outono. O maior problema é que sua evolução pode ser prolongada e durar de semanas a meses, assustando o doente. Em alguns casos pode recidivar, mas não é comum que aconteça Quadro c

Dermografismo

A bolsa pesada marca o seu braço? A roupa apertada, a alça do soutien, o elástico da roupa faz você coçar e empolar? Atenção: pode ser dermografismo! Dermografismo é uma doença da pele que afeta cerca de 5% da população e que se caracteriza pelo aparecimento de coceira intensa em locais de pressão. Após o ato de coçar surgem “lanhos” vermelhos nas pele. É uma forma de urticária, sendo também chamado de urticária factícia ou urticária falsa.A urticária clássica se caracteriza pelo surgimento de placas avermelhadas que se acompanham de coceira na pele, podendo ter causas variadas, como medicamentos, alimentos, certas doenças, entre outras causas – veja post sobre o tema neste mesmo Blog. No caso do dermografismo, após pressão sobre um determinado local no corpo, a coceira surge em primeiro lugar e só depois de se coçar é que surgem as placas. Por isso, é comum que se inicie em locais onde a roupa aperta, elásticos, alça do soutien. O dermografismo faz parte de um grupo de urticárias deno