Pigarro é um velho conhecido de todos, pois se trata de uma afecção comum. Muitos se lembram ainda de uma propaganda que prometia acabar com o "bichinho do han-han".
Funciona como uma pequena tosse para aliviar a sensação de embaraço ou coceira na garganta. O pigarro tem a finalidade de expelir uma secreção acumulada aliviando o desconforto.
A causa mais comum de pigarro não é a alergia, mas sim o tabagismo. O fumante sofre a ação tóxica das substâncias presentes no cigarro e isso altera seu mecanismo de defesa e limpeza na garganta e vias respiratórias, gerando a necessidade constante de limpeza da garganta com pigarros frequentes. No caso, fumantes costumam evoluir com piora do quadro, surgindo a tosse crônica e agravamento do seu quadro.
É importante ressaltar que a fumaça do cigarro pode causar pigarro tanto para o fumante como para as pessoas que convivem com ele (tabagismo passivo).
Outras causas de pigarro:
- Resfriados e gripes podem se acompanhar de aumento da secreção (muco) resultando numa sensação de irritação na garganta e consequente pigarro. - Além das gripes e resfriados, outras doenças causadas por microorganismos podem também originar pigarro, tais como sinusites e rinites infecciosas.
- Alergia- uma rinite alérgica, por exemplo, pode se acompanhar de secreção na região por trás das narinas conhecido como secreção pós nasal, ocasionando pigarro.
Em algumas pessoas, um dos primeiros sinais de desconforto respiratório na asma pode ser uma pequena tosse ou até um pigarro persistente.
- A doença do refluxo gastresofágico se acompanha de distúrbios digestivos e pode gerar pigarro ou tosse seca. Mas, existe ainda a possibilidade de refluxo laringo-faríngeo que nem sempre se acompanha de sintomas e que causa manifestações altas como por exemplo, pigarro, sensação de corpo estranho na garganta, rouquidão e tosse.
- Remédios podem ser causa de pigarro, como por exemplo, alguns anti-hipertensivos do grupo dos inibidores da ECA.
- Fatores emocionais podem gerar pigarro.
Portanto, o pigarro não é apenas um “bichinho do han han” e merece ser tratado de forma adequada. Evite paliativos e pastilhas. Procure atendimento médico.
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