O eczema de contato é produzido pela ação direta de substâncias sobre a pele. Estas substâncias podem atuar como irritantes da pele ou por mecanismo alérgico. Em algumas pessoas, o eczema pode estar relacionado às atividades de trabalho, sendo neste caso, chamado de "Eczema de contato ocupacional".
Antigamente, era raro em idosos. Hoje, é comum que idosos trabalhem até uma idade mais avançada, manipulando por mais tempo determinados materiais. Além disso, alguns indivíduos passam a lidar com substâncias novas, mais sensibilizantes, decorrentes de trabalhos alternativos, iniciados após a aposentadoria, para complementar a renda familiar.
O aparecimento das lesões na pele resulta da exposição repetida com substâncias às vezes puras ou em altas concentrações durante o trabalho. Cerca de 80% dos casos de lesões na pele de origem ocupacional é consequente da ação irritante das substâncias empregadas.
Diagnóstico do problema
O diagnóstico é clínico. O médico alergista analisa a história clínica de cada pessoa e procede um exame cuidadoso das lesões, avaliando o aspecto, sua localização e as características do processo recente (agudo) ou antigo (crônico).
Quando alguém refere piora nos dias de trabalho e tem melhora nas férias ou mesmo nos fins de semana, apontam para um eczema profissional. Certas atividades determinam alta incidência de dermatoses em virtude do material utilizado.
O teste de contato é o método utilizado para o diagnóstico. O teste é realizado nas costas do paciente, usando uma bateria padrão, contendo as substâncias que mais comumente são responsáveis por esse tipo de eczema.
Como é realizado o teste de contato?
Os testes de contato são realizados com as substâncias a serem testadas colocadas em pequenos pedaços de papel absorvente presos a uma fita adesiva hipoalergênica, que é aplicada diretamente sobre a pele, onde ficará em contenção durante 48 horas. Neste intervalo, não é permitido molhar o local nem realizar exercício físico vigoroso. - Após 48 horas o material é removido e verifica-se se ocorreu reação no local de aplicação de cada substância. O local pode ser exposto à luz solar (devido a possível piora com a luz). - Após mais 24 ou 48 horas observa-se novamente o local do teste para confirmar a reação alérgica. É importante não molhar a região para não apagar as marcações feitas em cada local testado. Considerações Finais • A alergia de contato, uma vez instalada, se repetirá todas as vezes que houver nova exposição com a substância desencadeante. Uma vez alérgico, será sempre alérgico. Até o momento, a medicina ainda não tem a cura definitiva do problema. Não existe vacina para dermatite de contato. • A dermatite de contato é benigna, não é transmissível nem contagiosa. • A substância causadora deve ser evitada, já que o contato resulta na recidiva da doença. • É importante conhecer o nome químico da substância causadora, mas também onde é encontrada e as formas de evitá-la. Usar equipamentos de proteção nos casos ocupacionais.
Os testes de contato são realizados com as substâncias a serem testadas colocadas em pequenos pedaços de papel absorvente presos a uma fita adesiva hipoalergênica, que é aplicada diretamente sobre a pele, onde ficará em contenção durante 48 horas. Neste intervalo, não é permitido molhar o local nem realizar exercício físico vigoroso. - Após 48 horas o material é removido e verifica-se se ocorreu reação no local de aplicação de cada substância. O local pode ser exposto à luz solar (devido a possível piora com a luz). - Após mais 24 ou 48 horas observa-se novamente o local do teste para confirmar a reação alérgica. É importante não molhar a região para não apagar as marcações feitas em cada local testado. Considerações Finais • A alergia de contato, uma vez instalada, se repetirá todas as vezes que houver nova exposição com a substância desencadeante. Uma vez alérgico, será sempre alérgico. Até o momento, a medicina ainda não tem a cura definitiva do problema. Não existe vacina para dermatite de contato. • A dermatite de contato é benigna, não é transmissível nem contagiosa. • A substância causadora deve ser evitada, já que o contato resulta na recidiva da doença. • É importante conhecer o nome químico da substância causadora, mas também onde é encontrada e as formas de evitá-la. Usar equipamentos de proteção nos casos ocupacionais.
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