Por
seus sintomas mais visíveis envolverem inchaços em diversas regiões do corpo,
como boca, abdome, mãos e pés ou articulações, é muito comum que o Angioedema
Hereditário seja encarado como uma alergia, com a indicação de corticoides e
antialérgicos para o tratamento. Mesmo assim, o quadro clínico normalmente
persiste. É que essas medicações não surtem efeito, uma vez que a doença é
ocasionada pela falta de uma proteína no organismo do paciente. O chamado
inibidor de C1-esterase ausente faz com que o sistema inflamatório do portador
libere no sangue, descontroladamente, uma substância chamada bradicinina,
responsável pelos edemas. Outro sintoma da doença é a dor intensa,
principalmente quando o edema é abdominal. Nesse caso, o Angioedema Hereditário
se confunde também com apendicite, por exemplo. A doença é considerada rara,
por atingir cerca de 1 em cada 50.000 pessoas e o tratamento varia de acordo
com o quadro de cada paciente.
O dia 16 de maio é um marco global
para a conscientização sobre o Angioedema Hereditário. A data chama atenção das
pessoas para a existência do AEH e por ser uma doença que apresenta sintomas
que podem ser facilmente confundidos com outras patologias, essa divulgação não
só é determinante como também pode salvar vidas, além de proporcionar a
possibilidade de diagnóstico e melhor qualidade de vida aos pacientes.
Para saber mais, acesse o site da ABRANGHE
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