O que é apneia do sono?
Apneia é a interrupção da respiração.
É uma pausa transitória e involuntária da respiração que ocorre enquanto o indivíduo está dormindo. Normalmente, o centro respiratório nervoso continua ativo durante o sono, comandando a respiração, e a laringe permanece aberta para dar passagem ao ar respirado. Pode acontecer um mau funcionamento do centro nervoso ou a obstrução da laringe por uma deformação da via aérea, de amígdalas e adenoides grandes, do pescoço ou clavícula largos, língua grande que “cai” durante o sono, etc. Isso faz com que a passagem de ar pela garganta seja dificultada.
Em geral, estes episódios de interrupção da respiração ocorrem repetidamente durante o sono e duram cerca de 10 segundos cada um, após o que a respiração normal é retomada. Em uma noite, podem ocorrer 20 a 30 desses episódios. Em cada apneia há um despertar neurofisiológico (e não necessariamente comportamental) ou, no mínimo, a passagem de um estado mais profundo a outro mais superficial do sono, o que acarreta a sensação de “uma noite mal dormida”, com fadiga, sonolência e mau humor no dia seguinte.
O que causa a apneia do sono?
A apneia do sono é causada pelo turbilhonamento alterado do ar, ao ser forçado a passar por vias alteradas.
Tipos de apneia do sono:
•Apneia central (0.4% dos casos), em que a respiração é interrompida pela "falta de esforço respiratório".
•Apneia obstrutiva (84% dos casos), em que a respiração é interrompida por um bloqueio físico ao fluxo aéreo.
•Apneia mista ou complexa (15% dos casos), em que há uma combinação dos dois outros tipos.
Fatores que contribuem para que o ronco normal evolua para apneia do sono: •Obesidade.
•Envelhecimento.
•Uso de medicações relaxantes ou de álcool.
•Crescimento de tecido linfoide nas vias respiratórias.
Por se tratar, em alguns casos, de uma obstrução, pode também ser causada por deformidades dentárias ou maxilares.
Sinais e os sintomas da apneia do sono
Quase sempre o ronco precede ou acompanha a apneia do sono. Fala-se que há apneia do sono se ocorrem cinco ou mais episódios de parada da respiração por hora, apurados por exame neurofisiológico polissonográfico, realizado em clínicas de sono, quando solicitado por um médico. Por vezes, a apneia faz a pessoa acordar, mas quase nunca o indivíduo tem consciência da sua dificuldade de respirar e a apneia do sono geralmente é reconhecida por outras pessoas que assistem o indivíduo dormindo. Os sintomas da apneia do sono podem estar presentes por anos ou décadas, sem identificação.
Queixas mais comuns
Geralmente, o paciente se queixará de “noite mal dormida”, sonolência diurna, dificuldades de atenção e de concentração, mudanças de humor, cansaço, déficit de memória, irritabilidade, depressão, redução da libido, impotência sexual, cefaleia e de dificuldades para dirigir automóvel ou desempenhar atividades que requeiram maior coordenação motora. A pessoa que assiste o paciente dormir relata roncos de maior ou menor intensidade.
Como o médico diagnostica a apneia do sono?
O diagnóstico clínico da apneia do sono depende de uma detalhada história clínica, com observação dos sintomas e de informações do próprio paciente ou de pessoas que assistam o seu sono. O diagnóstico de certeza é feito através da polissonografia, com o indivíduo dormindo uma noite inteira em laboratório especializado, ligado a aparelhos que registram vários de seus parâmetros fisiológicos, como respiração, temperatura, frequência cardíaca, tônus muscular, etc.
Tratamento
O tratamento da apneia do sono vai desde medidas gerais, tais como:
•Emagrecimento.
•Abstinência de álcool ou do cigarro.
•Tratamento de eventuais problemas nasais ou dos seios paranasais.
•Evitar cafeína, realização de exercícios intensos, refeições abundantes e medicamentos sedativos antes de dormir.
Até intervenções cirúrgicas que visam desobstruir as vias aéreas:
•Cirurgias nasais.
•Adenoidectomias.
•Cirurgias do ronco.
•Correção de distúrbios anatômicos, etc.
Alguns tratamentos mecânicos, médicos e odontológicos que facilitem a respiração podem também ser utilizados, mas eles têm apenas efeitos paliativos.
O mais conhecido deles talvez seja o CPAP (continuous positive airway pressure) um aparelho que auxilia a respiração durante o sono. Há também aparelhos intraorais, usados nos casos leves ou moderados. Mais recentemente, pesquisadores do Instituto do Coração (Incor), publicaram no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine resultados favoráveis de sua pesquisa sobre exercícios que procuram fortalecer os músculos da garganta e, com isso, melhorar a apneia do sono. Isso não significa, no entanto, curá-la.
Como prevenir a apneia do sono?
•Evite a ingestão de álcool e medicações sedativas antes de dormir.
•Evite refeições fartas antes de dormir.
•Evite dormir em decúbito ventral (de barriga para cima).
•Procure perder peso.
•Faça tratamento para eliminar possíveis fatores obstrutivos.
•Levante a cabeceira da cama em cerca de 15 a 20 centímetros.
•Evite eventuais infecções ou inflamações das vias respiratórias. Caso elas apareçam, trate-as logo no início dos primeiros sintomas.
Fonte
Apneia é a interrupção da respiração.
É uma pausa transitória e involuntária da respiração que ocorre enquanto o indivíduo está dormindo. Normalmente, o centro respiratório nervoso continua ativo durante o sono, comandando a respiração, e a laringe permanece aberta para dar passagem ao ar respirado. Pode acontecer um mau funcionamento do centro nervoso ou a obstrução da laringe por uma deformação da via aérea, de amígdalas e adenoides grandes, do pescoço ou clavícula largos, língua grande que “cai” durante o sono, etc. Isso faz com que a passagem de ar pela garganta seja dificultada.
Em geral, estes episódios de interrupção da respiração ocorrem repetidamente durante o sono e duram cerca de 10 segundos cada um, após o que a respiração normal é retomada. Em uma noite, podem ocorrer 20 a 30 desses episódios. Em cada apneia há um despertar neurofisiológico (e não necessariamente comportamental) ou, no mínimo, a passagem de um estado mais profundo a outro mais superficial do sono, o que acarreta a sensação de “uma noite mal dormida”, com fadiga, sonolência e mau humor no dia seguinte.
O que causa a apneia do sono?
A apneia do sono é causada pelo turbilhonamento alterado do ar, ao ser forçado a passar por vias alteradas.
Tipos de apneia do sono:
•Apneia central (0.4% dos casos), em que a respiração é interrompida pela "falta de esforço respiratório".
•Apneia obstrutiva (84% dos casos), em que a respiração é interrompida por um bloqueio físico ao fluxo aéreo.
•Apneia mista ou complexa (15% dos casos), em que há uma combinação dos dois outros tipos.
Fatores que contribuem para que o ronco normal evolua para apneia do sono: •Obesidade.
•Envelhecimento.
•Uso de medicações relaxantes ou de álcool.
•Crescimento de tecido linfoide nas vias respiratórias.
Por se tratar, em alguns casos, de uma obstrução, pode também ser causada por deformidades dentárias ou maxilares.
Sinais e os sintomas da apneia do sono
Quase sempre o ronco precede ou acompanha a apneia do sono. Fala-se que há apneia do sono se ocorrem cinco ou mais episódios de parada da respiração por hora, apurados por exame neurofisiológico polissonográfico, realizado em clínicas de sono, quando solicitado por um médico. Por vezes, a apneia faz a pessoa acordar, mas quase nunca o indivíduo tem consciência da sua dificuldade de respirar e a apneia do sono geralmente é reconhecida por outras pessoas que assistem o indivíduo dormindo. Os sintomas da apneia do sono podem estar presentes por anos ou décadas, sem identificação.
Queixas mais comuns
Geralmente, o paciente se queixará de “noite mal dormida”, sonolência diurna, dificuldades de atenção e de concentração, mudanças de humor, cansaço, déficit de memória, irritabilidade, depressão, redução da libido, impotência sexual, cefaleia e de dificuldades para dirigir automóvel ou desempenhar atividades que requeiram maior coordenação motora. A pessoa que assiste o paciente dormir relata roncos de maior ou menor intensidade.
Como o médico diagnostica a apneia do sono?
O diagnóstico clínico da apneia do sono depende de uma detalhada história clínica, com observação dos sintomas e de informações do próprio paciente ou de pessoas que assistam o seu sono. O diagnóstico de certeza é feito através da polissonografia, com o indivíduo dormindo uma noite inteira em laboratório especializado, ligado a aparelhos que registram vários de seus parâmetros fisiológicos, como respiração, temperatura, frequência cardíaca, tônus muscular, etc.
Tratamento
O tratamento da apneia do sono vai desde medidas gerais, tais como:
•Emagrecimento.
•Abstinência de álcool ou do cigarro.
•Tratamento de eventuais problemas nasais ou dos seios paranasais.
•Evitar cafeína, realização de exercícios intensos, refeições abundantes e medicamentos sedativos antes de dormir.
Até intervenções cirúrgicas que visam desobstruir as vias aéreas:
•Cirurgias nasais.
•Adenoidectomias.
•Cirurgias do ronco.
•Correção de distúrbios anatômicos, etc.
Alguns tratamentos mecânicos, médicos e odontológicos que facilitem a respiração podem também ser utilizados, mas eles têm apenas efeitos paliativos.
O mais conhecido deles talvez seja o CPAP (continuous positive airway pressure) um aparelho que auxilia a respiração durante o sono. Há também aparelhos intraorais, usados nos casos leves ou moderados. Mais recentemente, pesquisadores do Instituto do Coração (Incor), publicaram no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine resultados favoráveis de sua pesquisa sobre exercícios que procuram fortalecer os músculos da garganta e, com isso, melhorar a apneia do sono. Isso não significa, no entanto, curá-la.
Como prevenir a apneia do sono?
•Evite a ingestão de álcool e medicações sedativas antes de dormir.
•Evite refeições fartas antes de dormir.
•Evite dormir em decúbito ventral (de barriga para cima).
•Procure perder peso.
•Faça tratamento para eliminar possíveis fatores obstrutivos.
•Levante a cabeceira da cama em cerca de 15 a 20 centímetros.
•Evite eventuais infecções ou inflamações das vias respiratórias. Caso elas apareçam, trate-as logo no início dos primeiros sintomas.
Fonte
Bom dia. Passei a ter alergia qdo me mudei pra um apartamento novo. Tem algo q está nos ambientes q está me causando alergia. Qdo meus parentes vem aqui em casa ficam com o mesmo sintoma q eu. O alergista disse q eu tenho q me mudar. Mas o estranho é q as vezes tenho as crises e por tempos vivo normal sem crise. Mais de 300 espirros por dia, nariz gotejando agua sem parar. Para me livrar do vicio q tinha do NEOSORO, ATURGYL e PRIVINA, pesquisei na internet e me livrei desses descongestionantes nasais através do uso de NASONEX (por minha conta e risco), passei a usar todo dia antes de dormir uma atomizada em cada narina. E q maravilha, além de me livrar do neosoro eu vivo praticamente como se estivesse sem alergia, pq ele controla 100% da crise alérgica, rinite, porém o vidrinho dura uns 2 meses. Qdo acaba esporadicamente volto com as crises. Daí tenho q usar NASONEX novamente. Estou no 3* frasco ja de uso. E ai, pq eu faço? aparentemente ele não me provoca efeitos colaterais, mas a longo prazo pode fazer mal? Queria viver normalmente como antes sem medicamento algum =/
ResponderExcluirserá q vou ter q me mudar mesmo?
Luiz: Boa noite. O uso do Nasonex é seguro pois é formulado de forma especial em doses mínimas (microgramas). Sendo assim, atua diretamente na mucosa do nariz com mínimo de reflexos no resto do seu organismo e não tem os mesmos efeitos colaterais dos corticóides usados sob a forma de comprimidos e xaropes. Mas, tratar não se resume ao uso de remédios. Convido que escreva para nosso e-mail (blogdalergia@gmail.com) e enviaremos para você uma cópia em PDF do livro: “Alergia, doença do século XXI”. Gratos pela sua visita ao Blog da Alergia.
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