A tosse é uma queixa comum e pode ser um problema, por ser incômoda e interferir na qualidade de vida, na vida social, no sono e no repouso noturno. A tosse não é uma doença, mas sim um sintoma. Por isso, é essencial buscar sua causa.
Principais causas de tosse
- A causa mais comum é o tabagismo. Fumantes, mesmo aqueles que abandonaram o vício do cigarro podem apresentar tosse produtiva recorrente. É importante ressaltar a ocorrência do "fumante passivo", ou seja, em pessoas que conviveram longo tempo com tabagistas, seja na família como em ambientes de trabalho.
- Viroses respiratórias, gripes e resfriados podem causar tosse seca e irritativa. Neste caso, se acompanha de sintomas como: mal estar, coriza e congestão nasal. A febre pode ou não estar presente.
- A tosse pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, como por exemplo, naqueles pacientes em uso de inibidores da ECA para controle da hipertensão arterial, mesmo em pessoas que nunca tiveram qualquer manifestação alérgica. A tosse não é produtiva e se acompanha de sensação de coceira na garganta, ocorrendo em cerca de 10% dos usuários da medicação. Surge mais comumente em mulheres e não guarda relação com a dose nem com o tempo de uso do remédio: em algumas pessoas, pode ocorrer meses ou mesmo após anos de uso.
- Na asma, a tosse tende a ser seca, persistente, com piora noturna, após esforços físicos, riso ou quando o paciente fala em demasia, cedendo com uso de broncodilatadores. Em alguns casos especiais, a doença se manifesta apenas por tosse, sem sinal de cansaço ou chiados aparentes e a ausculta pulmonar pode estar normal. Por outro lado, a tosse pode evidenciar uma crise leve, precedendo a falta de ar e os chiados. A tosse é, portanto uma acompanhante natural da maioria das crises de asma.
- A rinite e a sinusite podem provocar uma secreção que escorre por trás das narinas, ocasionando uma tosse em geral seca, com piora noturna.
- Refluxo gastroesofágico: neste caso, a tosse em geral surge no meio da noite, intensa e seca, podendo se acompanhar de sensação de engasgo, sufocação, azia, dor no peito, com ou sem vômitos. Em contrapartida, a tosse crônica de qualquer etiologia poderá precipitar o refluxo. Recomenda-se investigar a possibilidade de refluxo em qualquer pessoa com tosse de difícil controle, mesmo que outro diagnóstico já tenha sido comprovado. A tosse causada pela doença do refluxo pode se acompanhar de sintomas laríngeos como rouquidão e dor de garganta.
- Fatores emocionais: manifestam-se por tosse improdutiva, persistente, ora ruidosa, ora assemelhando-se a um pigarro, que cessa com o paciente adormecido.
Vale ressaltar que a ocorrência de tosse de duração arrastada pode ser sinal de alarme para a busca de doenças variadas, como doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças pulmonares, por exemplo: pneumonia, tuberculose, entre outras.
Tratamento da tosse
O tratamento varia em cada pessoa e por isso, deve ser individualizado. É preciso analisar de forma criteriosa, realizando uma anamnese minuciosa, cujos dados serão avaliados em conjunto ao exame físico e se necessário, com exames complementares.
O tratamento deve visar à detecção da causa. Xaropes podem aliviar, mas não resolverão se a causa não for detectada e controlada. Por isso, a orientação médica é fundamental no combate à tosse.
Principais causas de tosse
- A causa mais comum é o tabagismo. Fumantes, mesmo aqueles que abandonaram o vício do cigarro podem apresentar tosse produtiva recorrente. É importante ressaltar a ocorrência do "fumante passivo", ou seja, em pessoas que conviveram longo tempo com tabagistas, seja na família como em ambientes de trabalho.
- Viroses respiratórias, gripes e resfriados podem causar tosse seca e irritativa. Neste caso, se acompanha de sintomas como: mal estar, coriza e congestão nasal. A febre pode ou não estar presente.
- A tosse pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, como por exemplo, naqueles pacientes em uso de inibidores da ECA para controle da hipertensão arterial, mesmo em pessoas que nunca tiveram qualquer manifestação alérgica. A tosse não é produtiva e se acompanha de sensação de coceira na garganta, ocorrendo em cerca de 10% dos usuários da medicação. Surge mais comumente em mulheres e não guarda relação com a dose nem com o tempo de uso do remédio: em algumas pessoas, pode ocorrer meses ou mesmo após anos de uso.
- Na asma, a tosse tende a ser seca, persistente, com piora noturna, após esforços físicos, riso ou quando o paciente fala em demasia, cedendo com uso de broncodilatadores. Em alguns casos especiais, a doença se manifesta apenas por tosse, sem sinal de cansaço ou chiados aparentes e a ausculta pulmonar pode estar normal. Por outro lado, a tosse pode evidenciar uma crise leve, precedendo a falta de ar e os chiados. A tosse é, portanto uma acompanhante natural da maioria das crises de asma.
- A rinite e a sinusite podem provocar uma secreção que escorre por trás das narinas, ocasionando uma tosse em geral seca, com piora noturna.
- Refluxo gastroesofágico: neste caso, a tosse em geral surge no meio da noite, intensa e seca, podendo se acompanhar de sensação de engasgo, sufocação, azia, dor no peito, com ou sem vômitos. Em contrapartida, a tosse crônica de qualquer etiologia poderá precipitar o refluxo. Recomenda-se investigar a possibilidade de refluxo em qualquer pessoa com tosse de difícil controle, mesmo que outro diagnóstico já tenha sido comprovado. A tosse causada pela doença do refluxo pode se acompanhar de sintomas laríngeos como rouquidão e dor de garganta.
- Fatores emocionais: manifestam-se por tosse improdutiva, persistente, ora ruidosa, ora assemelhando-se a um pigarro, que cessa com o paciente adormecido.
Vale ressaltar que a ocorrência de tosse de duração arrastada pode ser sinal de alarme para a busca de doenças variadas, como doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças pulmonares, por exemplo: pneumonia, tuberculose, entre outras.
Tratamento da tosse
O tratamento varia em cada pessoa e por isso, deve ser individualizado. É preciso analisar de forma criteriosa, realizando uma anamnese minuciosa, cujos dados serão avaliados em conjunto ao exame físico e se necessário, com exames complementares.
O tratamento deve visar à detecção da causa. Xaropes podem aliviar, mas não resolverão se a causa não for detectada e controlada. Por isso, a orientação médica é fundamental no combate à tosse.
Olá , meu filho tem rinite alérgica e tosse a noite toda. Qual especialista é o mais indicado, Otorrino, alergista ou pneumologista?
ResponderExcluirLeonardo Bom dia Todos estes especialistas são capacitados para o tratamento. Mas, como a rinite alérgica é uma doença de origem alérgica, podendo se associar com outras doenças alérgicas, o(a) médico(a) especialista em Alergia e Imunologia fará uma abordagem terapêutica mais completa.
ResponderExcluirPara localizar os médicos portadores de título de especialista em Alergia em sua cidade, sugiro que acesse o site da ASBAI: www.sbai.org.br Procure a aba onde está escrito: "Público" e depois clique em “Localize um especialista”. Abrirá um campo para preencher os dados: clique no Estado desejado (UF) e depois escolha a cidade. Ao final, clique em "Enviar" e abrirá uma lista com os nomes de especialistas na localidade desejada. Gratos pela sua visita ao blog da Alergia.
A asma causa tosse apenas quando há crise ou é uma tosse que acompanha a pessoa diariamente?
ResponderExcluirObrigada!
Isabella: a tosse pode ser um sintoma nas crises de asma, mas também pode surgir no dia a dia, podendo ser um sinal de perda do controle da asma. Além disso, a tosse pode indicar um fator agravante ou uma comorbidade da asma. Agradecemos sua visita ao Blog da Alergia.
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