As alergias são formas diferentes de reagir a estímulos do meio ambiente que não causam reações na maioria das pessoas. Esse problema, que atinge 35% da população brasileira, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), adquire picos de manifestação diferentes ao longo do ano. Enquanto as crises respiratórias são comuns no inverno devido à diminuição da umidade do ar, no verão aumentam principalmente os casos de alergia de pele. Por isso, alguns cuidados são essenciais para prevenir sintomas indesejados durante a temporada mais quente do ano, que começa no dia 22 deste mês.
De acordo com o coordenador do curso de Pós-Graduação em Alergia e Imunologia da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP)/ Fase e médico da Clínica de Alergia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, Dr. José Luiz de Magalhães Rios, a alta incidência de reações alérgicas no verão é provocada tanto pelo calor, quanto pela exposição solar. "A transpiração pode umedecer certos tecidos ou o couro de calçados, fazendo com que algumas substâncias desses materiais entrem em contato com a pele", explica o professor.
Várias substâncias usadas na pele, como perfumes, cremes e cosméticos, também tornam-se reativas se expostas à luz solar, e causam as chamadas fotodermatites. O período entre dezembro e o Carnaval é o favorito para quem gosta de aproveitar uma temporada na praia. Segundo o Dr. Rios, os problemas já começam pela casa de veraneio, que costuma ficar fechada por meses. "Um alérgico, ao chegar naquele ambiente mal limpo, com mofo e poeira, facilmente pode ter uma crise de asma ou rinite". O especialista recomenda remover o perfume da pele para ir à praia.
Quanto à praia, o médico destaca alguns fatores cujos riscos são pouco conhecidos. "O perfume usado na véspera à noite, exposto ao sol, pode dar alergia. Ou mesmo o protetor solar, dependendo de sua química. Ou ainda o sumo do limão, usado para temperar o peixe, entranhado na pele da mão ou braços, pode dar uma forte reação quando essa pele se expuser ao sol", alerta o alergista.
"Outras alergias que aumentam no calor são ocasionadas por picadas de insetos, especialmente mosquitos, que se proliferam nessa época. Alguns alérgicos também apresentam formas muito intensas e quase insuportáveis de brotoeja", acrescenta.
Existem ainda alguns tipos de alergias pouco comuns, como à água gelada, a frutas (muito específica para determinada frutas e suas 'parentes'), ao conservante da cerveja e de vários alimentos industrializados e até mesmo a exercícios físicos.
Dicas para lidar com essas reações desagradáveis:
Além da prevenção, é recomendado procurar um especialista para realizar os testes de alergia necessários. Os exames são específicos e devem ser direcionados ao elemento suspeito. Em alguns casos, o problema é apontado no exame de sangue.
- Tenha cuidado com o que usa na pele antes de ir à praia.
- Dependendo da noite anterior, tome um banho ou lave bem as mãos e os braços.
- Peça para alguém limpar bem a casa de praia antes de ir e leve travesseiros e roupas de cama de casa (os de lá podem estar mofados).
- Se surgir alguma coceira ou vermelhidão na pele, tome logo banho para remover os resíduos do que pode estar em atrito com a pele. Passar hidratante pode melhorar a irritação. Se tiver muita coceira, tomar um antialérgico ajuda a melhorar.
- Para evitar a conjuntivite que se espalha no verão, de origem viral, não toque em quem está infectado.
Tratamento
As formas de tratamento são variáveis. Em casos de alergia a alimento ou medicamento, o ideal é evitar sua ingestão. "O papel do alergista é orientar o paciente para evitar novas reações, que podem ser mais graves. Ter à mão e saber usar esses medicamentos para 'crises' pode evitar que elas se agravem".
Fonte: SRZD
De acordo com o coordenador do curso de Pós-Graduação em Alergia e Imunologia da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP)/ Fase e médico da Clínica de Alergia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, Dr. José Luiz de Magalhães Rios, a alta incidência de reações alérgicas no verão é provocada tanto pelo calor, quanto pela exposição solar. "A transpiração pode umedecer certos tecidos ou o couro de calçados, fazendo com que algumas substâncias desses materiais entrem em contato com a pele", explica o professor.
Várias substâncias usadas na pele, como perfumes, cremes e cosméticos, também tornam-se reativas se expostas à luz solar, e causam as chamadas fotodermatites. O período entre dezembro e o Carnaval é o favorito para quem gosta de aproveitar uma temporada na praia. Segundo o Dr. Rios, os problemas já começam pela casa de veraneio, que costuma ficar fechada por meses. "Um alérgico, ao chegar naquele ambiente mal limpo, com mofo e poeira, facilmente pode ter uma crise de asma ou rinite". O especialista recomenda remover o perfume da pele para ir à praia.
Quanto à praia, o médico destaca alguns fatores cujos riscos são pouco conhecidos. "O perfume usado na véspera à noite, exposto ao sol, pode dar alergia. Ou mesmo o protetor solar, dependendo de sua química. Ou ainda o sumo do limão, usado para temperar o peixe, entranhado na pele da mão ou braços, pode dar uma forte reação quando essa pele se expuser ao sol", alerta o alergista.
"Outras alergias que aumentam no calor são ocasionadas por picadas de insetos, especialmente mosquitos, que se proliferam nessa época. Alguns alérgicos também apresentam formas muito intensas e quase insuportáveis de brotoeja", acrescenta.
Existem ainda alguns tipos de alergias pouco comuns, como à água gelada, a frutas (muito específica para determinada frutas e suas 'parentes'), ao conservante da cerveja e de vários alimentos industrializados e até mesmo a exercícios físicos.
Além da prevenção, é recomendado procurar um especialista para realizar os testes de alergia necessários. Os exames são específicos e devem ser direcionados ao elemento suspeito. Em alguns casos, o problema é apontado no exame de sangue.
- Tenha cuidado com o que usa na pele antes de ir à praia.
- Dependendo da noite anterior, tome um banho ou lave bem as mãos e os braços.
- Peça para alguém limpar bem a casa de praia antes de ir e leve travesseiros e roupas de cama de casa (os de lá podem estar mofados).
- Se surgir alguma coceira ou vermelhidão na pele, tome logo banho para remover os resíduos do que pode estar em atrito com a pele. Passar hidratante pode melhorar a irritação. Se tiver muita coceira, tomar um antialérgico ajuda a melhorar.
- Para evitar a conjuntivite que se espalha no verão, de origem viral, não toque em quem está infectado.
Tratamento
As formas de tratamento são variáveis. Em casos de alergia a alimento ou medicamento, o ideal é evitar sua ingestão. "O papel do alergista é orientar o paciente para evitar novas reações, que podem ser mais graves. Ter à mão e saber usar esses medicamentos para 'crises' pode evitar que elas se agravem".
Fonte: SRZD
Prezados, estou com reacao a luz solar apos alguns minutos de exposicao. A pele comeca a cocar e nos locais ha vermelhidao. Logo depois a sensacao passa a ser de ardencia, semelhante a queimadura. Os sintomas passam apos sair da exposicao e a pele retorna ao normal. Ha alguma alergia conhecida com essas caracteristicas? Agradeco a orientacao, Bruno.
ResponderExcluirBruno: a luz solar pode desencadear alguns tipos de reações na pele chamadas de foto-dermatoses, englobando uma série de diagnósticos. É essencial que procure um alergista para definir a causa, bem como detectar se tem mecanismo alérgico. O tratamento engloba não apenas o uso de remédios, mas também o controle do fator desencadeante e cuidados de proteção em sua pele. O uso de protetor solar e ainda de acessórios como roupas, bonés, luvas e guarda-sol produzidos com tecidos com fator de proteção solar que podem lhe ser úteis. Aconselho que procure atendimento médico Gratos por sua visita.
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