Hoje 22 de setembro é o início da primavera, estação das flores, dos dias ensolarados e temperatura amena. No Rio de Janeiro não há uma estação polínica definida, mas no sul do Brasil a situação é outra. Dados da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia) apontam que na região Sul do Brasil 12% da população têm alergia ao pólen de gramíneas, ocasionando a alergia sazonal, mais comum nos adultos.
A alergia do pólen é caracterizada por reações respiratórias, conhecidas como polinose ou "febre do feno". Seus principais sintomas associados são intensa rinite e conjuntive alérgica. "Os olhos e o nariz coçam, há crises de espirros em sucessão, coriza e congestão nasal. Alguns podem ter falta de ar e chiado no peito", comenta o Dr. Nélson Rosário, diretor da ASBAI.
A alergia acontece devido aos antígenos de pólens de algumas plantas se desprenderem no ar e espalharem pelo vento. Esse pólen, em contato com a mucosa do aparelho respiratório e conjuntivite de indivíduos sensíveis, provoca a reação alérgica, medida por anticorpos da classe lgE. A reação Sul do país é a mais afetada por possuir predominância de plantas e árvores de gramíneas, uma forragem de inverno, de origem europeia, que se adaptou e se difundiu muito no Sul do país.
Para amenizar as reações alérgicas, o tratamento pode ser realizado por antialérgicos para a rinoconjutivite, medicações tópicas nasais com corticóides para controle dos sintomas, ou com vacinas, nos casos indicados.
Leia mais sobre o tema neste texto que publicamos em 2009: “ Temos alergia aos pólens no Brasil?”
Fonte: Bonde
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