Pular para o conteúdo principal

Crianças urbanas têm mais risco de alergia alimentar

Crianças que moram em áreas urbanas têm mais riscos de terem alergia alimentar, de acordo com um estudo que será publicado na edição de julho da revista "Clinical Pediatrics".  O estudo analisou dados de 38.465 jovens com menos de 18 anos e a alergia alimentar foi mapeada de acordo com o código postal de cada voluntário.  

Resultados obtidos:
- 9,8% das crianças de centros urbanos tinham alergia alimentar, frente a 6,2% das crianças moradoras em áreas rurais.
- Alergias a amendoim são duas vezes mais comuns em centros urbanos, com 2,8% das crianças – frente a 1,3% nas áreas rurais. 
- Alergias a crustáceos têm mais do que o dobro da prevalência em centros urbanos: 2,4%, frente a 0,8% em áreas rurais. 
- As alergias alimentares são igualmente severas, independente de onde a criança resida. 
A alergia alimentar é um problema de saúde sério e crescente. Estima-se que 5,9 milhões de jovens com menos de 18 anos – ou 1 a cada 13 – tenham algum tipo de alergia alimentar.
Pesquisas anteriores já haviam apontado um aumento nos casos de asma, eczema, rinite alérgica e conjuntivite em áreas urbanas, frente à rural. Uma hipótese é a de que a exposição nas primeiras fases da vida a certas bactérias associadas com a vida rural pode proteger contra a hipersensibilidade hereditária a alguns alergênicos. Há ainda a tese de que muitos poluentes encontrados em áreas urbanas podem desencadear o desenvolvimento de alergias.Espera-se que novos estudos venham para esclarecer os vários motivos envolvidos no aparecimento das alergias.
Fonte: Revista Veja

Comentários

  1. Olá, descobri o seu blog agora, pois tive três crises alérgicas provocadas por diferentes demaquilantes. Gostaria de um post sobre isso, das substâncias que a maioria dos demaquilantes contêm e causam alergia. Obrigada.

    ResponderExcluir
  2. Encaminharemos sua sugestão à equipe de criação do Blog da Alergia. Agradecemos sua contribuição e sua visita ao blog da Alergia.

    ResponderExcluir
  3. Vocês podem me enviar o nome desse estudo citado acima ???

    ResponderExcluir
  4. Ylana: segue o link da reportagem publicada na revista Veja:
    http://veja.abril.com.br/noticia/saude/criancas-urbanas-tem-mais-alergias-alimentares-do-que-as-que-vivem-em-areas-rurais

    ResponderExcluir

Postar um comentário

"Os comentários publicados sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. Os autores deste blog reservam-se, desde já, o direito de excluir comentários e textos que julgarem ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou sem a devida identificação de seu autor também poderão ser excluídos".

Postagens mais visitadas deste blog

Alergias e reações na pele causadas por plantas

A natureza nos presenteia diariamente com plantas e flores proporcionando uma festa não apenas para os olhos mas para todos os sentidos. A sua utilidade prática é indiscutível e múltipla, seja purificando o ar, seja servindo como alimento ou como base para construção de habitações, na manufatura de mobiliário, utensílios, cosméticos, medicamentos, entre tantas outras aplicações. Se apenas tivessem o papel de embelezar, já seriam fundamentais, aliviando a dureza do cotidiano e transmitindo paz numa convivência harmoniosa de longa data com o ser humano. Mas, em algumas situações, a pele pode desenvolver reações quando entra em contato com plantas e daí pode coçar, se tornar vermelha, apresentar uma erupção cutânea e até inflamar. Estas reações surgem pelo contato com a pele, algumas puramente por irritação direta e outras, por mecanismo alérgico. Até mesmo árvores podem produzir um eczema de contato alérgico, sendo o exemplo mais conhecido a Aroeira, uma árvore de madei

Pitiríase rósea

É uma doença conhecida desde 1860, quando foi descrita por Camille M. Gibert, sendo conhecida também como Pitiríase rósea de Gibert. Não se conhece exatamente a causa, mas parece que a hipótese mais viável é que seja ocasionada por vírus, como por exemplo, o vírus do herpes. Mas, é possível que dependa de uma tendência genética do indivíduo, o que seria um facilitador do aparecimento da doença. Questiona-se também outros mecanismos, envolvendo alguns tipos de medicamentos, autoimune, associação com outras doenças, etc. Fatores psicológicos ou estresse podem facilitar o aparecimento da doença, assim como alterações da imunidade e gravidez. Não é contagiosa. É mais comum em adultos, acometendo mulheres e homens, sendo rara em crianças pequenas e em idosos, ocorrendo preferencialmente na primavera e no outono. O maior problema é que sua evolução pode ser prolongada e durar de semanas a meses, assustando o doente. Em alguns casos pode recidivar, mas não é comum que aconteça Quadro c

Dermografismo

A bolsa pesada marca o seu braço? A roupa apertada, a alça do soutien, o elástico da roupa faz você coçar e empolar? Atenção: pode ser dermografismo! Dermografismo é uma doença da pele que afeta cerca de 5% da população e que se caracteriza pelo aparecimento de coceira intensa em locais de pressão. Após o ato de coçar surgem “lanhos” vermelhos nas pele. É uma forma de urticária, sendo também chamado de urticária factícia ou urticária falsa.A urticária clássica se caracteriza pelo surgimento de placas avermelhadas que se acompanham de coceira na pele, podendo ter causas variadas, como medicamentos, alimentos, certas doenças, entre outras causas – veja post sobre o tema neste mesmo Blog. No caso do dermografismo, após pressão sobre um determinado local no corpo, a coceira surge em primeiro lugar e só depois de se coçar é que surgem as placas. Por isso, é comum que se inicie em locais onde a roupa aperta, elásticos, alça do soutien. O dermografismo faz parte de um grupo de urticárias deno