O rótulo de “idoso” alberga uma significativa população com mais de 60 anos, sem levar em conta que cada indivíduo é único, em sua história de vida. Em realidade, o indivíduo com mais de 60 anos tem o reconhecimento da sociedade e dos poderes públicos, desfrutando uma série de benefícios, tais como passe livre em ônibus e metrô urbano, meia entrada em cinemas e teatros, preferência em filas, entre outras, sem dúvida, muito justas. Mas, do ponto de vista médico, a rotulagem do idoso pode ser prejudicial e estigmatizar o atendimento com um atendimento estereotipado, relegando a segundo plano a individualidade do paciente, com resultados aquém das expectativas do paciente e do médico.
Grande parte de artigos científicos publicados nas mais renomadas revistas científicas em várias partes do mundo “descobriram” os idosos, o que foi uma formidável fonte de referência teórica para aprimoramento no atendimento aos pacientes mais velhos. Contudo, ao mesmo tempo, pode ser uma fonte de massificação na condução terapêutica destas pessoas.
Na especialidade de Alergia, um exemplo dessa realidade clínica é o surgimento de vários consensos organizados para tratamento de idosos com asma. Se manipulados por especialistas, podem ser de grande utilidade, mas se adotados por profissionais lotados em ambulatórios, sem conhecimento da realidade patológica dos asmáticos idosos, que além da asma, sofrem de outros problemas – cardiológicos, metabólicos, endócrinos, etc. que interagem com a medicação das crises asmáticas.
Quando se consideram outras faixas etárias do ser humano, cada período tem seu esquema de tratamento da asma específico e peculiar como a asma do bebê e lactente, a asma na criança, no adolescente, no adulto, na gestante. Mas, quando se consideram os pacientes com mais de 60 anos, são denominados idosos, sem considerar as diferenças fisiológicas dos vários segmentos etários. De fato, não se pode comparar um idoso aos 60 anos com um de 70 e muito menos aos 80 ou 90. Esta simplificação termina por gerar falhas terapêuticas no tratamento sintomático ou para controle da asma ou de outras doenças alérgicas.
Estas considerações apontam para a necessidade de um olhar personalizado para os idosos e para as características específicas em cada faixa etária, com ganho no controle das doenças alérgicas bem como numa vida mais saudável e proveitosa na velhice.
Grande parte de artigos científicos publicados nas mais renomadas revistas científicas em várias partes do mundo “descobriram” os idosos, o que foi uma formidável fonte de referência teórica para aprimoramento no atendimento aos pacientes mais velhos. Contudo, ao mesmo tempo, pode ser uma fonte de massificação na condução terapêutica destas pessoas.
Na especialidade de Alergia, um exemplo dessa realidade clínica é o surgimento de vários consensos organizados para tratamento de idosos com asma. Se manipulados por especialistas, podem ser de grande utilidade, mas se adotados por profissionais lotados em ambulatórios, sem conhecimento da realidade patológica dos asmáticos idosos, que além da asma, sofrem de outros problemas – cardiológicos, metabólicos, endócrinos, etc. que interagem com a medicação das crises asmáticas.
Quando se consideram outras faixas etárias do ser humano, cada período tem seu esquema de tratamento da asma específico e peculiar como a asma do bebê e lactente, a asma na criança, no adolescente, no adulto, na gestante. Mas, quando se consideram os pacientes com mais de 60 anos, são denominados idosos, sem considerar as diferenças fisiológicas dos vários segmentos etários. De fato, não se pode comparar um idoso aos 60 anos com um de 70 e muito menos aos 80 ou 90. Esta simplificação termina por gerar falhas terapêuticas no tratamento sintomático ou para controle da asma ou de outras doenças alérgicas.
Estas considerações apontam para a necessidade de um olhar personalizado para os idosos e para as características específicas em cada faixa etária, com ganho no controle das doenças alérgicas bem como numa vida mais saudável e proveitosa na velhice.
Dr João Bosco de Magalhães Rios
Diretor da Clínica de Alergia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro
Parabéns...adorei o blog e a maneira como colocam as informações.
ResponderExcluirFiz um link do post sobre alergia de vocês.
Caso achem ruim, me avisem.
BJS
Obrigado pelo link. Visitei seu blog "Dicas das amigas" Parabéns.
ResponderExcluirParabéns pelo blog. Muito boa as informações deste blog.
ResponderExcluirParabéns!
cuidadoresonline.com
Obrigado. Aproveito a oportunidade para convidar a assinar nosso blog e passar a receber nossos textos diretamente em seu e-mail.
ResponderExcluirola minha filha de tres anos ñ pode se expor ao sol q começa a se coçar e fica toda vermelha,ñ sei o pq, ela nunca teve isso,ja cortei creme,shampoo e sabonete por causa da química e só uso o sabonete soapex q por sinal é beem carinho, minha filha nem pode mais fica no sol q logo fica assim oq devo fazer?
ResponderExcluirRafael:a luz solar pode desencadear alguns tipos de reações na pele e nem sempre são de causa alérgica. Por isso, é essencial examinar sua filha pessoalmente para emitir um parecer ou para orientar tratamento. A nossa equipe médica está ao seu dispor na Clínica de Alergia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro para avaliá-la e prestar maiores esclarecimentos. Gratos pela visita.
ResponderExcluirMeu filho está com o corpo todo grosso e não sei mais o que fazer ele se coça muito, já levei em um dermatologista é nada. Fez vários exames entre eles TGO e lactose e nada. Ele toma remédio e some depois volta de novo.O que será? Ao menos me dêem uma dica para amenizar as coceiras. Desde já agradeço.
ResponderExcluirAbrãao Boa tarde. Uma coceira pode ter causas variadas e nem sempre tem origem alérgica. Recomendo alguns cuidados para amenizar o sintoma:
ResponderExcluir- Manter as unhas bem aparadas e curtas, sem pontas.
- Manter acompanhamento médico periodico.
- Banhos coloidais (água com maisena ou aveia cozida) podem acalmar a pele.
- Se a pele está ressecada ou irritada, tomar cuidados como: diminuir o número de banhos, usar sabonetes suaves e aplicar hidratante diariamente logo após o banho.
- Não usar buchas, esponjas ou esfoliantes. Não esfregue sua pele durante o banho ou ao se enxugar.
- Use roupas de tecido de algodão. Evite tecidos sintéticos, lycra, jeans, etc.
O tratamento pode ser demorado, exigindo persistência e disciplina. O mais importante é detectar a causa do prurido. Agradecemos sua visita ao Blog da Alergia.