A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério Público Federal de Minas Gerais e a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) firmaram um acordo em Dezembro 2010 para que lanchonetes e restaurantes disponibilizem informações nutricionais de forma legível e acessível sobre os alimentos que comercializam.
As informações obrigatórias serão: valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio.
Se o espaço na embalagem não for suficiente, ou quando o alimento for comercializado sem a embalagem, ou ainda quando uma embalagem não atender a um único produto, os estabelecimentos devem utilizar quadros, cartazes afixados em local visível, cardápios próprios, folderes ou outras formas. Caso a empresa possua sítio eletrônico, as informações nutricionais também deverão ser disponibilizadas na internet.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, este ano, revelaram que quase metade dos brasileiros está acima do peso. A incidência da obesidade na população subiu de 11,4%, em 2006, para 13,9%, em 2008.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentada na semana passada constatou que o consumo de açúcar e gordura no país está acima do considerado ideal. De 2003 a 2009, 17% da dieta alimentar diária do brasileiro eram de açúcares, enquanto que o recomendado é de 10%. O consumo de gorduras subiu de 27,8% para 28,7% no mesmo período. As frutas e hortaliças representam apenas 2,01% e 0,8% da dieta alimentar, respectivamente.
A rotulagem nutricional é um direito dos consumidores em receber informações sobre a composição dos alimentos, a fim de orientar escolhas mais adequadas.
Fonte:Anvisa
Fonte:Anvisa
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