A rinite alérgica é uma doença que vem aumentando sua prevalência no mundo todo, nas ultimas décadas, em especial nos grandes centros urbanos. Em contraponto, observa-se uma baixa prevalência de rinite alérgica em fazendeiros e filhos de fazendeiros.
Pesquisadores publicaram recentemente um estudo realizado na Suécia investigando este efeito protetor do ambiente rural na infância. Um questionário sobre a saúde respiratória foi enviado em 2008 a 30 000 indivíduos escolhidos ao acaso, com idades entre 16 e 75 anos, no oeste da Suécia, sendo que 18.087 (62%) responderam. O questionário incluiu perguntas sobre rinite alérgica, asma, sintomas respiratórios e possíveis determinantes.
Indivíduos que viveram em fazenda durante os primeiros cinco anos de vida apresentaram menor prevalência de rinite alérgica em todos os grupos, mesmo no grupo de pacientes mais idosos (61 – 75 anos). A correlação negativa entre viver a infância na fazenda e a prevalência de rinite alérgica foi semelhante em pacientes de 46 – 75 anos de idade, bem como em pacientes de 16 a 45 anos. Além disso, houve tendência significativa de aumento da prevalência de rinite alérgica com o aumento da urbanização, independente do efeito de se viver na fazenda na infância.
Os pesquisadores concluíram que há um efeito protetor por toda a vida de se viver em fazenda na infância em relação à prevalência de rinite alérgica. Por outro lado, há uma prevalência crescente de rinite alérgica com o aumento do grau de urbanização tanto em pacientes que cresceram na fazenda como naqueles que não cresceram em fazenda. Este dado enfatiza, portanto, a influência da infância e da exposição à idade adulta para o desenvolvimento de doença alérgica.
Fonte: Growing up on a farm leads to lifelong protection against allergic rhinitis - Allergy; 2010;65:1397 – 1403
Pesquisadores publicaram recentemente um estudo realizado na Suécia investigando este efeito protetor do ambiente rural na infância. Um questionário sobre a saúde respiratória foi enviado em 2008 a 30 000 indivíduos escolhidos ao acaso, com idades entre 16 e 75 anos, no oeste da Suécia, sendo que 18.087 (62%) responderam. O questionário incluiu perguntas sobre rinite alérgica, asma, sintomas respiratórios e possíveis determinantes.
Indivíduos que viveram em fazenda durante os primeiros cinco anos de vida apresentaram menor prevalência de rinite alérgica em todos os grupos, mesmo no grupo de pacientes mais idosos (61 – 75 anos). A correlação negativa entre viver a infância na fazenda e a prevalência de rinite alérgica foi semelhante em pacientes de 46 – 75 anos de idade, bem como em pacientes de 16 a 45 anos. Além disso, houve tendência significativa de aumento da prevalência de rinite alérgica com o aumento da urbanização, independente do efeito de se viver na fazenda na infância.
Os pesquisadores concluíram que há um efeito protetor por toda a vida de se viver em fazenda na infância em relação à prevalência de rinite alérgica. Por outro lado, há uma prevalência crescente de rinite alérgica com o aumento do grau de urbanização tanto em pacientes que cresceram na fazenda como naqueles que não cresceram em fazenda. Este dado enfatiza, portanto, a influência da infância e da exposição à idade adulta para o desenvolvimento de doença alérgica.
Fonte: Growing up on a farm leads to lifelong protection against allergic rhinitis - Allergy; 2010;65:1397 – 1403
que legal!!!
ResponderExcluirFico feliz com essas informações... pois como sou muito alergica, tenho medo que os meus filhos tb os sejam... e ter essas alternativas
ResponderExcluirAnalice: estudos podem não ter 100% de acertos, mas nos mostram caminhos que podem ser percorridos na busca de controle das alergias. Obrigado pela visita a0 nosso blog.
ResponderExcluirnão foi o que aconteceu com meu filho. Moramos numa chácara desde quando meu filho nasceu. A partir de 6 meses ele teve a 1ª crise alergica até ho aos 3 anos ele adoece todos os meses com os sintomas da riníte, quando ele passa um período na casa da minha mãe na cidade ele não adoece. não acredito nessa pesquisa por experiência própria. acredito que por ser mais frio ele adoeça tanto.
ResponderExcluirAs pesquisas trabalham com estatísticas, relatando a prevalência de casos numa determinada população. Por isso, não significa que todas as pessoas que moram em fazenda terão a mesma evolução. Ou seja, outros fatores influenciarão na alergia de cada criança. A medicina não é uma ciência exata, na medida em que cada pessoa é única e que a doença se modifica em cada paciente. O acompanhamento periódico com alergista pode detectar os fatores envolvidos na persistência de sua rinite. Gratos pela visita.
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