Tradicionalmente, avalia-se a presença e a intensidade de uma doença pesquisando seus sintomas e parâmetros funcionais objetivos. A melhora ou não destes sintomas costuma ser empregada para aferir a eficácia do tratamento. Embora não existam dúvidas que tais aspectos sejam importantes, nem sempre são suficientes para determinar os efeitos da doença sobre a saúde do indivíduo.
A percepção da doença é diferente, do ponto de vista do médico e do paciente. Médicos e profissionais de saúde têm se mostrado cada vez mais interessados na qualidade de vida e na satisfação do paciente, paralelamente às outras características relacionadas à doença e/ou ao tratamento.
A rinite alérgica não é uma doença grave, mas é capaz de alterar significativamente a qualidade de vida dos pacientes em qualquer idade, diminuindo o desempenho no trabalho ou no aprendizado escolar.
É fundamental ressaltar que os prejuízos da doença são vivenciados não apenas por adultos, mas também por crianças e adolescentes portadores de rinite alérgica. De maneira geral, os pacientes sentem-se incomodados pelos sintomas propriamente ditos, particularmente pela obstrução nasal, coriza e espirros. Sentem-se frustrados e irritados por não conseguirem dormir bem à noite e estarem exaustos durante o dia. Vivenciam ainda outros sintomas que causam desconforto tais como: roncos, sede, sonolência diurna, baixa concentração, dor de cabeça. Consideram muito desgastantes alguns problemas de ordem prática como, por exemplo, a necessidade de carregar lenços e assoar o nariz o “tempo todo”.
Nos pacientes com rinite alérgica o sono se altera em consequência dos sintomas da doença mas também pela ação de substâncias envolvidas na doença, surgindo os chamados distúrbios do sono, com impacto inquestionável na qualidade de vida.
É muito importante tratar a rinite, mas incluir também no tratamento as medidas de higiene no ambiente do quarto do alérgico e a avaliação do sono. O objetivo é prevenir suas repercussões na qualidade de vida do paciente.
Adaptado de editorial de autoria da Dra Inês Cristina Camelo Nunes, publicado na Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia – volume 31 – nº 6 – novembro/dezembro de 2008.
Rinite,sinusite,bronquite asmática,....alergias sem fim eu já tive e cheguei a vir aqui e este v blog ler e comentar.
ResponderExcluirQuero deixar só o depoimento que uma vez a viver em Praia Grande ...muita humidade...me passou tudo isso,graças a Deus.
Por outro lado surgiram complicações de ordem gastro-intestinal graves e o médico que me segue me disse:
-Antes vcsomatizava pelas vias aéreas...agora pelo sistema digestivo...faça acunpuntura e terapia...é td emocional...
Estou a fazer e a melhorar....Sucesso para vcs e p o blog!
:)
Vitoria: a saúde do corpo realmente pode refletir nossas dificuldades emocionais. Desejo melhoras e sucesso em sua terapia. Obrigado pelo seu carinhoso incentivo ao Blog. Volte sempre para nos visitar.
ResponderExcluirPerfeito o assunto com o sempre.
ResponderExcluirVejo bem de perto o sofrimento dos meus com a rinite. Parece coisa simples, uma bobagem, ams não é.
Causa sofrimento.
Um beijo a todos da equipe.
Obrigado, Aninha. A nossa luta é que a rinite seja reconhecida o mais cedo possível e assim evitar o sofrimento.Beijos.
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