Qualquer pessoa que conviva com crianças pequenas reconhece como elas são predispostas a apresentar infecções repetidas das vias aéreas superiores – conhecidas pelos médicos pela sigla IVAS.
As vias aéreas superiores (ou vias respiratórias superiores) se iniciam no nariz e continuam pela faringe, laringe e traquéia, em íntima relação com os seios da face, ouvidos e olhos. Os pulmões representam as vias respiratórias inferiores, englobando brônquios, bronquíolos e alvéolos.
As infecções mais comuns são: resfriados, gripes, sinusites, otites, amigdalites, faringites, laringites e traqueítes.
Estas infecções são freqüentes em crianças, sendo causa de grande incômodo e sofrimento, prejudicando a freqüência às aulas, o convívio social e a participação nas brincadeiras, esportes e atividades físicas. Tudo isso resulta num grande impacto na qualidade de vida para ela e para os pais que se preocupam com a doença e pela necessidade do uso repetido de antibióticos. Mas, o problema central não é o uso dos antibióticos e sim o fato daquela criança fazer infecções repetidas.
Antes de mais nada é preciso compreender que é normal que uma criança apresente nos dois primeiros anos de vida, infecções respiratórias em vias aéreas superiores. Isso acontece porque o sistema imune infantil é imaturo, com uma defesa imunológica naturalmente limitada.
É comum que se brinque: “quando o médico não sabe o que é, diz que é uma virose”. Mas, o fato é que mesmo crianças saudáveis poderão apresentar 5 a 8 episódios virais (viroses) por ano.
A criança ao nascer é protegida pelos anticorpos maternos, desde a gravidez através da placenta e depois pelo leite materno. Começa as suas próprias reservas imunológicas no decorrer do primeiro ano de vida. Por isso, é tão importante a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e depois mantida, juntamente com a introdução de alimentos, até pelo menos 1 ano de idade.
Crianças que não tenham sido amamentadas, que tenham irmãos mais velhos ou freqüentem creches, tendem a ser mais sujeitas às viroses. Mas, quadros repetidos de IVAS também podem ser sinais de algo mais sério e podem estar relacionados com uma alergia respiratória ou com outras doenças. Por isso, estas crianças necessitam de uma investigação especial do pediatra e do alergista.
A Rinite Alérgica é uma causa comum de infecções respiratórias em bebês e crianças pequenas, pois a repetição dos sintomas nasais (espirros, coriza, congestão e coceira nasal) mantém a mucosa do nariz permanentemente inflamada e termina por atingir os órgãos vizinhos. Assim, a criança com rinite tende a apresentar sinusites, otites, amigdalites, etc. Além disso, crianças portadoras de rinite têm mais tendência a ter viroses, resfriados e gripes, pois a inflamação da alergia resulta numa modificação de moléculas e maior adesão destes vírus. A presença de adenóides aumentadas, obstrução nasal persistente e respiração bucal contribuem sobremaneira para agravamento do quadro.
Uma situação comum e que pode agravar o quadro é a presença de refluxo gastro esofágico.
É importante diferenciar a doença do refluxo, que nem todos têm, dos problemas causados por maus hábitos, como as mamadeiras noturnas, que tanto mal causam, facilitando as infecções.
Crianças pequenas nunca devem mamar deitadas e só deitar uma ou duas horas após mamar. Chupetas também devem ser retiradas até os 2 anos de idade pois favorecem infecções.
O médico deve investigar as chamadas imunodeficiências, ou seja, situações onde a criança apresenta uma doença do seu sistema imune e por isso apresenta as infecções repetidas, mesmo que não seja alérgica.
Por isso, a criança que apresenta infeccões respiratórias repetidas deve ser acompanhada em parceria pelo pediatra e pelo alergista. É importante que seja analisada clinicamente pelo especialista e que se investigue através de métodos e exames complementares, para se fechar o diagnóstico. Testes alérgicos são de grande utilidade. Exames como: hemograma completo, dosagem de IgE sérica total, dosagem de IgE específica, dosagem das imunoglobulinas ou diagnóstico por imagem. Algumas crianças mais acometidas necessitarão de outros exames, como: endoscopia nasal, dosagem das subclasses de IgG, avaliação da resposta funcional de anticorpos, sorologia anti-HIV, dosagem de sódio e cloro no suor e biópsia nasal.
O tratamento será certamente mais eficaz com um diagnóstico efetivo e com tratamento da doença de base. Recomenda-se também o controle do ambiente na casa e que estas crianças recebam vacinas para gripe e pneumonia.
O atendimento integrado com o otorrino indicará os casos onde uma intervenção cirúrgica se fará necessário. A fisioterapia respiratória, aplicada à correção da respiração bucal, complementará o tratamento.
A imunoterapia específica (vacina para alergia) é indicada nos casos de alergia respiratória e poderá certamente auxiliar na melhora da criança, no retorno às brincadeiras e no abandono do uso de antibióticos.
As vias aéreas superiores (ou vias respiratórias superiores) se iniciam no nariz e continuam pela faringe, laringe e traquéia, em íntima relação com os seios da face, ouvidos e olhos. Os pulmões representam as vias respiratórias inferiores, englobando brônquios, bronquíolos e alvéolos.
E quais são as infecções respiratórias chamadasIVAS?
As infecções mais comuns são: resfriados, gripes, sinusites, otites, amigdalites, faringites, laringites e traqueítes.
Estas infecções são freqüentes em crianças, sendo causa de grande incômodo e sofrimento, prejudicando a freqüência às aulas, o convívio social e a participação nas brincadeiras, esportes e atividades físicas. Tudo isso resulta num grande impacto na qualidade de vida para ela e para os pais que se preocupam com a doença e pela necessidade do uso repetido de antibióticos. Mas, o problema central não é o uso dos antibióticos e sim o fato daquela criança fazer infecções repetidas.
Antes de mais nada é preciso compreender que é normal que uma criança apresente nos dois primeiros anos de vida, infecções respiratórias em vias aéreas superiores. Isso acontece porque o sistema imune infantil é imaturo, com uma defesa imunológica naturalmente limitada.
É comum que se brinque: “quando o médico não sabe o que é, diz que é uma virose”. Mas, o fato é que mesmo crianças saudáveis poderão apresentar 5 a 8 episódios virais (viroses) por ano.
A criança ao nascer é protegida pelos anticorpos maternos, desde a gravidez através da placenta e depois pelo leite materno. Começa as suas próprias reservas imunológicas no decorrer do primeiro ano de vida. Por isso, é tão importante a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e depois mantida, juntamente com a introdução de alimentos, até pelo menos 1 ano de idade.
Crianças que não tenham sido amamentadas, que tenham irmãos mais velhos ou freqüentem creches, tendem a ser mais sujeitas às viroses. Mas, quadros repetidos de IVAS também podem ser sinais de algo mais sério e podem estar relacionados com uma alergia respiratória ou com outras doenças. Por isso, estas crianças necessitam de uma investigação especial do pediatra e do alergista.
A Rinite Alérgica é uma causa comum de infecções respiratórias em bebês e crianças pequenas, pois a repetição dos sintomas nasais (espirros, coriza, congestão e coceira nasal) mantém a mucosa do nariz permanentemente inflamada e termina por atingir os órgãos vizinhos. Assim, a criança com rinite tende a apresentar sinusites, otites, amigdalites, etc. Além disso, crianças portadoras de rinite têm mais tendência a ter viroses, resfriados e gripes, pois a inflamação da alergia resulta numa modificação de moléculas e maior adesão destes vírus. A presença de adenóides aumentadas, obstrução nasal persistente e respiração bucal contribuem sobremaneira para agravamento do quadro.
Uma situação comum e que pode agravar o quadro é a presença de refluxo gastro esofágico.
É importante diferenciar a doença do refluxo, que nem todos têm, dos problemas causados por maus hábitos, como as mamadeiras noturnas, que tanto mal causam, facilitando as infecções.
Crianças pequenas nunca devem mamar deitadas e só deitar uma ou duas horas após mamar. Chupetas também devem ser retiradas até os 2 anos de idade pois favorecem infecções.
O médico deve investigar as chamadas imunodeficiências, ou seja, situações onde a criança apresenta uma doença do seu sistema imune e por isso apresenta as infecções repetidas, mesmo que não seja alérgica.
Por isso, a criança que apresenta infeccões respiratórias repetidas deve ser acompanhada em parceria pelo pediatra e pelo alergista. É importante que seja analisada clinicamente pelo especialista e que se investigue através de métodos e exames complementares, para se fechar o diagnóstico. Testes alérgicos são de grande utilidade. Exames como: hemograma completo, dosagem de IgE sérica total, dosagem de IgE específica, dosagem das imunoglobulinas ou diagnóstico por imagem. Algumas crianças mais acometidas necessitarão de outros exames, como: endoscopia nasal, dosagem das subclasses de IgG, avaliação da resposta funcional de anticorpos, sorologia anti-HIV, dosagem de sódio e cloro no suor e biópsia nasal.
O tratamento será certamente mais eficaz com um diagnóstico efetivo e com tratamento da doença de base. Recomenda-se também o controle do ambiente na casa e que estas crianças recebam vacinas para gripe e pneumonia.
O atendimento integrado com o otorrino indicará os casos onde uma intervenção cirúrgica se fará necessário. A fisioterapia respiratória, aplicada à correção da respiração bucal, complementará o tratamento.
A imunoterapia específica (vacina para alergia) é indicada nos casos de alergia respiratória e poderá certamente auxiliar na melhora da criança, no retorno às brincadeiras e no abandono do uso de antibióticos.