Existe um conjunto de sintomas bem definidos que costumo chamar de “síndrome da criança catarral”. Trata-se do pequeno paciente com alergia respiratória e que parece ter uma baixa imunidade pois tem facilidade em ficar encatarrado em resposta a um estímulo externo, como uma mudança de temperatura, pegar vento, tomar gelado, etc. Essas crianças são acometidas de otites, sinusites, faringo-amigdalites, etc. repetidamente. Nem por isso necessitam viver trancadas em casa!
Os ouvidos, narinas, seios da face..., são forrados pelo mesmo epitélio respiratório, que reage à agressão produzindo muco (secreção ou catarro). Assim, ao contrário do que se pensa, estes locais não são os “bandidos”, mas sim os agredidos.
Os pais muitas vezes têm a ilusão que, fazendo uso de vitaminas, proibindo brincadeiras, gelados ou eliminando um determinado germe com um antibiótico potente estarão resolvendo o problema. Na realidade, estão tratando exclusivamente a crise, mas não estão fazendo nenhuma prevenção para os dias seguintes.
É necessário entender que se deve tratar a causa primária, ou seja, o problema alérgico, em especial a rinite alérgica, que origina as crises.
Enfatizo alguns pontos importantes:
- Os pais devem ter paciência e persistência no tratamento.
- A criança tende a melhorar com o crescimento.
- O tratamento da alergia e a estimulação imuno-alérgica específica é fundamental para que haja melhora.
- A atividade física e respiratória deve ser estimulada. A vida ao ar livre, brincadeiras infantis e prática da natação devem ser estimuladas. Fisioterapia respiratória pode ser útil nos casos especiais.
Estes pontos são elementos necessários para que as crises catarrais com o tempo se tornem menos frequentes e intensas.
O trabalho integrado e harmonioso do pediatra, otorrino e do alergista mostra-se o melhor caminho para tratar cada criança, eliminando causas coadjuvantes e tratando as consequências que possam surgir.
Os ouvidos, narinas, seios da face..., são forrados pelo mesmo epitélio respiratório, que reage à agressão produzindo muco (secreção ou catarro). Assim, ao contrário do que se pensa, estes locais não são os “bandidos”, mas sim os agredidos.
Os pais muitas vezes têm a ilusão que, fazendo uso de vitaminas, proibindo brincadeiras, gelados ou eliminando um determinado germe com um antibiótico potente estarão resolvendo o problema. Na realidade, estão tratando exclusivamente a crise, mas não estão fazendo nenhuma prevenção para os dias seguintes.
É necessário entender que se deve tratar a causa primária, ou seja, o problema alérgico, em especial a rinite alérgica, que origina as crises.
Enfatizo alguns pontos importantes:
- Os pais devem ter paciência e persistência no tratamento.
- A criança tende a melhorar com o crescimento.
- O tratamento da alergia e a estimulação imuno-alérgica específica é fundamental para que haja melhora.
- A atividade física e respiratória deve ser estimulada. A vida ao ar livre, brincadeiras infantis e prática da natação devem ser estimuladas. Fisioterapia respiratória pode ser útil nos casos especiais.
Estes pontos são elementos necessários para que as crises catarrais com o tempo se tornem menos frequentes e intensas.
O trabalho integrado e harmonioso do pediatra, otorrino e do alergista mostra-se o melhor caminho para tratar cada criança, eliminando causas coadjuvantes e tratando as consequências que possam surgir.
muito obrigado.
ResponderExcluirMe identifiquei totalmente com essa matéria. Obrigada!
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